Metade das aves marinhas tem população em declínio

Por Ambiental Sustentável

 

Quase metade das aves marinhas (47%) tem populações que estariam em declínio, de acordo com um novo estudo da Bird Conservation International. O estudo considerou o estado de 346 espécies.

Segundo o instituto, 28% das espécies são classificadas como na categoria de alto risco. Os conservacionistas estão particularmente preocupados com os albatrozes.

As ameaças às aves incluem caças e danos às colônias de reprodução causados por ratos e outras espécies invasoras.

As aves marinhas correspondem a uma pequena proporção (3,5%) de todas as espécies de aves existentes. Mas, segundo os pesquisadores, elas são um indicador importante da saúde dos oceanos.

— Estas aves estão no topo da cadeia alimentar de seus sistemas marinhos — alertou o diretor responsável pelo levantamento, John Croxall, à BBC. — O fato de tantas espécies enfrentarem ameaças globais deveria nos fazer proteger os locais onde elas estão presentes na terra, assim como nos locais do oceano onde eles se alimentam.

Fonte: O Globo

Pelicano em zoológico de Nova Délhi: caças e espécies invasoras ameaçam aves

Os 10 principais animais ameaçados de extinção

Por Ambiental Sustentável

 

01 – Tigre

Novos levantamentos indicam que existem menos de 3,2 mil tigres na natureza. Hoje, só restam apenas 7% do habitat natural destes animais. O extermínio dos tigres também está ligado à falta de informação. Em muitas partes da Ásia, os tigres são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais.


02 – Urso polar

O urso polar se tornou o principal símbolo dos animais que perdem seu habitat natural devido ao aquecimento global. A elevação da temperatura no Ártico é uma das principais ameaças aos ursos, assim como os petroleiros e os derramamentos de óleo na região.

03 – Morsa

Os mais novos animais a entrarem para a lista dos ameaçados, as morsas também são diretamente afetadas pelo aquecimento global. Em setembro, 200 morsas foram encontradas mortas nas praias do Alasca. Com o derretimento das geleiras, os animais estão ficando sem comida.

04 – Pinguim de Magalhães

O aquecimento das correntes marítimas tem forçado os pinguins a nadarem cada vez mais longe para achar comida. Não à toa, eles têm aparecido nas praias brasileiras, muitas vezes magros demais ou muito doentes. Das 17 espécies de pinguins, 12 estão ameaçadas pelo aquecimento global.

05 – Tartaruga-gigante

Também conhecida tartaruga-de-couro, são um dos maiores répteis do planeta e chegam a pesar 700 quilos. Estimativas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca e a poluição têm ameaçado sua procriação.

06 – Atum-azul

Um dos ingredientes principais do sushi de boa qualidade, o atum encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo está sendo extinto por causa da pesca predatória. Uma proibição temporária da pesca desta espécie de atum ajudaria suas populações a voltar a um equilíbrio. Segundo o WWF, as pessoas em geral podem ajudar a protegê-los diminuindo seu consumo.

07 – Gorila das montanhas

Famosos depois do filme “Nas montanhas dos gorilas”, estrelado por Sigourney Weaver, os gorilas podem deixar de existir na próxima década. Existem apenas 720 animais vivendo nas florestas da África, e outros 200 no Parque Nacional de Virunga, a maior área de preservação desta espécie. Em muitas partes da África, os gorilas são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais.

08 – Borboleta monarca

As temperaturas extremas são a principal ameaça destas borboletas, que todo ano cruzam os Estados Unidos em busca do calor mexicano. Elas vivem em florestas de pinheiros, área cada vez mais ameaçada pelo aquecimento global e urbanização crescente.

09 – Rinoceronte de Java

Existem apenas 60 destes rinocerontes em seus habitat natural. Como seu chifre é usado na medicina tradicional asiática, os rinocerontes são caçados de forma predatória. A expansão das plantações também tem acabado com as florestas que abrigam a espécie. O Vietnã, país que era um grande habitat dos rinocerontes, abriga apenas 12 animais no momento.

10 – Panda

restam apenas 1,6 mil pandas na natureza, de acordo com o WWF. Eles vivem nas florestas da China, que estão cada vez mais ameaçadas pelo crescimento das cidades chinesas. Existe mais de 20 áreas de proteção ambiental no país para proteger estes animais. Metade dos pandas vive hoje em áreas protegidas ou em zoológicos.

 


Fonte:
 Biólogo Marinho, Marcelo Szpilman – Instituto Aqualung

Retirado do site: meumundosustentavel.com

Seda de aranha é usada para fazer cordas de violino

Por Ambiental Sustentável

 

Aranhas podem, em breve, te deixar arrepiado, mas por um bom motivo. Isso porque os fios de sua seda têm sido usados para fazer cordas de violino que têm um som único e emocionante, graças, talvez, à maneira como os fios se deformam quando torcidos. É o que mostra reportagem publicada no site da “New Scientist“.

Shigeyoshi Osaki, da Nara Medical University, no Japão, estudou as propriedades da seda da aranha por 35 anos. Na década passada, ele focou em tentar transformar a seda em cordas de violino, e até mesmo teve aulas sobre o que é exigido de uma corda em termos de força e elasticidade.

Osaki aprendeu como persuadir as aranhas da espécie Nephila maculata a produzir longas linhas de reboque, a forma mais forte de seda. Ele juntou filamentos e os torceu, e depois torceu três desses conjuntos para fazer cada fio. O mais grosso deles, o fio G, continha 15 mil filamentos.

As cordas acabaram ficando firmes e bem unidas. A solução parece ser que os filamentos individuais mudaram de formato quando torcidos: um microscópio eletrônico mostrou que suas seções transversais circulares se transformaram em polígonos, que se uniram mais firmes do que cordas cilíndricas. Isso se mostrou uma surpresa.

– Que eu saiba, ninguém observou uma mudança assim de seção transversal. Eu duvidei dos meus resultados experimentais – diz Osaki.

A teia de aranha deve ser deformada pelo processo de torção.

– O material é um pouco mole, como torcer plasticina – diz a física e violinista Katherine Selby, da Cornell University, Nova York.

Osaki testou as novas cordas comparando sua performance com três materiais comumente utilizados: náilon, aço e tripa. Ele diz que a seda da aranha tem timbre único e brilhante, ou qualidade de tom.

O timbre parece resultar de uma diferença em como os harmônicos, múltiplos de frequência da nota principal – reverberam nas cordas de seda de aranha em comparação com outros materiais. A corda originária da aranha tem harmônicos altos fortes, enquanto o náilon e o aço tendem a ser mais fortes em harmônicos baixos. Osaki ainda não sabe quais propriedades mecânicas levam a esta performance acústica.

Katherine Selby se diz impressionada:

– O que as pessoas esperam das cordas naturais de tripa tem uma certa complexidade. Cordas de aranha também têm este som brilhante – muito mais que a tripa até. É impressionante quando você lembra que estas cordas são um protótipo, vindos de um laboratório científico de materais, sendo comparadas com cordas comerciais aperfeiçoadas há anos.

Selby ressalta que a alta resistência da seda de aranha pode dar a ela outra vantagem:

– Você pode ter um fio mais fino para desempenhar o mesmo papel, que seria um pouco mais flexível e responsivo – alcançaria uma nota mais rápido.

O material pode ser especialmente adequado para cordas finas E, que são muito frágeis quando feitas de tripa.

O preço será muito alto para a maioria do violinistas, em qualquer caso, mas Osaki agora está tentando descobrir uma forma de produzir as cordas em grande número. A pesquisa foi publicada na revista científica “Physical Review Letters”.

Fonte: O Globo

Seda de aranha é usada para produzir corda de violino de qualidade

Ministério da Cultura libera R$ 6,4 milhões para realização de rodeios

Por Robson Fernando de Souza (da Redação da ANDA) | O braço organizador de rodeios da Ambev, a Brahma Super Bull, foi autorizada pelo Ministério da Cultura a captar de 6,4 milhões de reais para patrocinar os eventos. A intenção é custear, parcialmente com dinheiro público, a realização de 16 rodeios em oito cidades brasileiras.

O Governo Federal exigiu, em troca, que a organizadora mantenha anúncios do slogan oficial “Brasil sem pobreza” na beira das arenas.

Clovis Cunha, que noticiou a novidade em primeira mão, questiona tanto se a Brahma/Ambev realmente necessita de ajuda financeira com dinheiro público, como se é correto usar o dinheiro dos impostos de quem se opõe à crueldade gratuita contra animais para financiar uma atividade que já consiste em infligir sofrimento em touros.

Cientistas dizem ter provas de que golfinhos são “pessoas não-humanas”

Por Vista-Se

 

Do UOL | Os golfinhos e baleias devem ser tratados como “pessoas não-humanas”, segundo alguns cientistas proeminentes que se reuniram na conferência anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS), a maior de seu gênero no mundo. Segundo esses cientistas, esses cetáceos são suficientemente inteligentes para que se enquadrem em normas éticas que usamos para tratar os outros humanos, como a proibição de sua caça, cativeiro ou posse.

Segundo esses cientistas, esses cetáceos são suficientemente inteligentes para que se enquadrem em normas éticas que usamos para tratar os outros humanos, como a proibição de sua caça, cativeiro ou posse.

Essa proposta não é nova. Desde maio de 2010 circula a Declaração Universal dos Direitos dos Cetáceos. Segundo ela, baleias e golfinhos não podem ser forçados a viver em cativeiro, ser objeto de maus tratos ou ser retirados de seu habitat natural. Como “pessoas não-humanas”, eles também não podem pertencer a ninguém.

A novidade é que o jornal espanhol ABC publicou uma notícia que dá a entender que essa declaração veio oficialmente em nome da AAAS, o que seria bombástico. Na verdade, houve uma reunião importante, mas dela não saiu nenhuma declaração oficial em nome da AAAS. Em um simpósio organizado dentro da conferência, cientistas mostraram evidências de que os golfinhos têm consciência de si mesmos, característica que até pouco tempo era considerada exclusivamente humana. Para embasar a matéria, o jornal buscou declarações do filósofo Thomas White, que escreveu o livro: “Em defesa dos golfinhos, a nova fronteira moral”.

Para o filósofo, “a evidência científica agora é forte o suficiente para apoiar a alegação de que os golfinhos são como os seres humanos, auto-conhecedores, seres inteligentes, com emoções e personalidades. Assim, os golfinhos devem ser considerados como pessoas não-humanas, sendo valorizados como indivíduos. Do ponto de vista ético, as lesões, mortes e cativeiro é algo errado”.

Cachorros fazendo a festa

Homens de verdade são gentis com os animais – ação do ViSta-se no Facebook

A ação

Com o intuito de espalhar uma mensagem de paz e respeito, o ViSta-se começou essa semana uma campanha chamada “Homens de verdade são gentis com os animais”. Em uma sociedade machista, respeito aos animais muitas vezes é encarado como “coisa de fresco” ou outro termo pejorativo do tipo. Com essa ação, pretendemos mostrar que o caráter de um homem pode começar a ser medido pela forma com que ele lida com a questão dos animais. Obviamente isso não é parâmetro definitivo para julgar ninguém, mas é clara a ligação entre más índoles com ações contra animais.

CURTA: www.facebook.com/HomensGentis

Por que “homens”?

Algumas pessoas têm questionado se este tipo de afirmação – a do título da campanha – pode ser entendida como algo segregador de gênero e/ou machista, afinal, por que não “Pessoas de verdade são gentis com os animais”? É fato que uma visão compassiva em relação à questão animal é bem vinda independentemente de sexo. Mas, como mencionamos antes, existe um preconceito específico sobre a figura do homem que tenta colocar em dúvida a masculinidade do indivíduo se este admite que respeita os animais. Se você, leitor, é homem, já deve ter sentido na pele o que estamos dizendo.

Esta campanha é contra o machismo e não devem sobrar dúvidas sobre isso.