Uma ostra, uma mulher


“Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.
Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
As pérolas são feridas curadas.
Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.
• Você já se sentiu ferida por palavras rudes de alguém?
• Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
• Já foi acusada de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
• Já foi traída a ponto de ver seus sonhos ruírem?
• Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
• Já recebeu o troco da indiferença e,
• de algum modo, sente-se injustiçada ou prejudicada por alguém?
Então, produza uma pérola.
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.
Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por este tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Na prática, o que vemos, são muitas ostras vazias. Não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.”


Desconheço o autor.

A Lição do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
– Há ratoeira na casa, ratoeira !
– Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
– Há ratoeira na casa,
– O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar
o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um, é problema de todos!

Quando passei a me amar

Por Aninha

 

Quando passei a me amar,

Comecei a perceber melhor o significado
de ser amado.
Entendi que o princípio, é o amor-próprio.
Que não é possível sentir o que não se tem.
Esqueci certas convenções,
Passei a me sentir inteira,
Defeitos… virtudes…manias…atitudes…
Compreendi que se me conhecesse melhor,
Aceitando-me exatamente como sou.
Poderia me reconstruir lentamente e sem atropelos.
Quando passei a me amar,
Via no espelho as marcas inevitáveis do tempo,
E sorrindo…
Agradeci pelas experiências
Que me ajudaram a ser quem eu sou.
Não mais me preocupam
as opiniões que não contribuem…
Os comentários que não edificam…
Quero sim e muito…
As amizades que respeitam…
Os sentimentos sinceros…
Os momentos de felicidade
Que se tornam eternos e inesquecíveis.

(Wanderlúcia Welerson Sott Meyer)

TERAPIA DO ELOGIO

Recebi por email de Pedro Lemmy

Achei bonita a mensagem

 

Terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente pesquisa que os membros das famílias  estão cada vez mais frios, mais distantes,  o carinho é cada vez menos, não se valorizam as qualidades, facilmente se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se na valorização dos defeitos dos outros.
Por isso, as relações de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não vemos mais os homens a elogiar as suas mulheres ou vice-versa, não vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos  a elogiar-se; etc.

Só vemos futilidades:  valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, das aparências.
A ausência de elogio afecta muito as pessoas e as famílias.
Há falta de diálogo nos lares. O orgulho e a agitação da vida impede que as pessoas digam o que sentem.

Depois despejam-se essas carências nos consultórios.


Acabam-se casamentos, alguns procurando noutra pessoa o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos, alunos ou  subordinados.
Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza do parceiro ou parceira, o comportamento de nossos filhos.

O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho fica feliz por ser louvado, o pai e a boa mãe sentem-se bem ao serem amados e  amparados.

O amigo quer sentir-se apreciado.

Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro; é impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz. Os elogios são forte motivação na vida de cada um.

Quantas pessoas posso fazer hoje feliz elogiando-as de alguma forma?