Brasil e Estados Unidos debatem avanços na cooperação em ciência e tecnologia

Por Núcleo de Notícias

 

A menos de um mês da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington (Estados Unidos), autoridades norte-americanas e brasileiras se reúnem amanhã (12) e terça-feira para mais mais uma rodada da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de Cooperação Científica e Tecnológica do Comitê Conjunto sobre Cooperação em Ciência e Tecnologia. A última reunião da comissão mista ocorreu há três anos, em Washington.

Estará em discussão o papel das mulheres na ciência e no programa Ciência sem Fronteiras, cujo objetivo é enviar 101 mil estudantes brasileiros ao exterior para estudos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O governo coopera com o patrocínio de 75.000 estudantes, e a iniciativa privada, com o de 26 mil.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp, coordenará as reuniões em Brasília, ao lado do assessor especial da Casa Branca para Ciência e Tecnologia, John P. Holdren, que lidera a delegação norte-americana.

O objetivo, segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, é analisar os avanços obtidos e identificar novas áreas de cooperação científica. Durante as conversas, estarão presentes também representantes de agências governamentais e instituições de pesquisa norte-americanas que querem trocar experiências com o Brasil.

Há 18 anos, os governos norte-americano e brasileiro firmaram ato de cooperação científica e tecnológica durante a Reunião do Comitê Conjunto sobre Cooperação em Ciência e Tecnologia Estados Unidos-Brasil, em Brasília.

*Informações da Agência Brasil

 

Cientistas cubanos devem iniciar testes de vacina contra Aids em humanos

Por Opera Mundi

 

Cientistas cubanos fizeram uma exposição, na segunda-feira (05/03), dos avanços no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Durante congresso de biotecnologia que acontece em Havana, foi anunciado que os testes em ratos com o protótipo da vacina foi bem sucedido e dentro de pouco tempo serão feitas provas em humanos que contraíram o vírus.

“Estamos preparando um teste clínico, muito pequeno e muito controlado, com pacientes soropositivos que não estão em etapas avançadas da doença, disse o cientista cubano Enrique Iglesias a jornalistas.

Ele lidera a equipe de profissionais que desenhou a vacina no Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), situado na capital cubana. Iglesias explicou que a vacina Teravac-HIV-1 foi desenvolvida a partir de uma “proteína recombinante” – através de técnicas de engenharia genética – e busca induzir uma resposta celular contra o vírus.

O cientista pediu para que não se criem falsas expectativas, pois “não existe um modelo animal de contágio de Aids que reproduza a enfermidade como em humanos”. “Até agora, foram feitos mais de 100 testes clínicos, em humanos com HIV, em Cuba e outros países, e todos falharam”, disse Iglesias.

O 1º Congresso Internacional de Biotecnologia de Havana, começou esta segunda-feira e reune cerca de 600 cientistas de 38 países.

Segundo o Ministério de Saúde Pública de Cuba, a ilha investe mais de 200 milhões de dólares por ano em programas de prevenção e atendiemento a pacientes com Aids, o que inclui tratamento gratuito para com remédios retrovirais – alguns produzidos no próprio país. Informes locais mostram que Cuba se encontra entre os 22 países menos afetados pela Aids.

Em janeiro, o conselheiro chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Carlos Cortes Falla, elogiou os resultados obtidos por Cuba na prevenção do vírus da AIDS. Segundo Cortes, o país possui a menor taxa de infecção de HIV em toda a América Latina.