Síria: O massacre hoje e a mídia

Por SOA Brasil – Sociedade dos Amigos da TV Brasil

 

Fonte informativa: os grupos terroristas armados sequestram civis em alguns bairros de Homs e em seguida assassinam, mutilam e filmam com o propósito de obter atenção internacional contra a Síria. 

Mar 12, 2012

 

Damasco, SANA
Uma fonte informativa afirmou que as imagens que difundem alguns canais satelitais correspondem aos crimes de alguns grupos terroristas armados contra alguns vizinhos sequestrados e imediatamente assassinados em Homs.
A fonte acrescentou que os grupos terroristas armados sequestram os vizinhos em alguns bairros de Homs e mais tarde os assassinam e mutilam para filmar com o propósito de atrair atenção internacionais hostis à Síria.
“Estamos habituados a escalada de crimes antes das sessões do Conselho de Segurança com o objetivo de atrair postura hostil contra a Síria”, observou a fonte.
Também destacou que as cadeias midiáticas sanguinárias, inclusive Al Jazeera e Al Arabiya, que são parceiros nestes fatos, porque credenciam os ‘opositores” como correspondentes nas zonas onde ocorrem os crimes.
Um grupo terrorista armado comete um horrível massacre no bairro de Karm Zietun em Homs.
Um grupo terrorista armado em Homs comete um horrível massacre no bairro de Karam Zietun, pouco antes da celebração de uma sessão do conselho de segurança, afim de obter posição internacional hostil à Síria.
As imagens difundidas pela TV síria mostram os crimes atrozes cometidos pelos grupos terroristas contra famílias inteiras (crianças, mulheres e idosos) com a finalidade de enviar as tais imagens aos canais tendenciosos que participam junto a estes grupos no derramamento de sangue sírio a serviço de agendas estrangeiras.

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O esquadrão “Farourk” atribuiu a si a responsabilidade deste crime ao escrever:  “O esquadrão de Farourk passou por aqui” numa das paredes da casa, em que uma família inteira morreu vítima do terrorismo cometido por esta milícia terrorista e criminosa.
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Uma cidadã mencionou que a família que foi assassinada pelas mãos dos terroristas era uma família simples e pobre que incluía um velho de 75 anos,  outro vizinho disse que a família foi assassinada porque se negaram a cumprir ordens dos armados.
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Os residentes disseram que os terroristas utilizavam um edifício abandonado em construção para realizar os assassinatos e as mutilações nos inocentes sequestrados para em seguida gravar seus crimes e enviar as imagens aos canais tendenciosos apoiados e financiados pelos países do golfo como Qatar e Arábia Saudita.
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Uma residente do bairro comentou que os armados estupravam, matavam e jogavam os corpos na rua, gravando em seguida seus atos criminosos para enviar aos canais Al-Jazeera e Al-Arabia.

Após massacre, Afeganistão exige julgamento público de soldado dos EUA

Por Opera Mundi

 

O Parlamento afegão ordenou que os norte-americanos envolvidos no massacre de 16 civis no domingo (11/03), no sul do país, tenham um julgamento público. O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, disse que estava profundamente triste com as mortes e falou que era um incidente “trágico e chocante”. Os talibãs, por sua vez, prometeram nesta segunda-feira (12/03) vingar o massacre.

Na manhã de domingo, um soldado da Isaf (Força Internacional de Assistência para a Segurança, na sigla em inglês), saiu de sua base na província de Kandahar, um reduto talibã, e matou os moradores de três casas de vilarejos próximos, incluindo nove crianças e três mulheres. Depois ele queimou os corpos.

O banho de sangue aconteceu poucas semanas depois da queima de exemplares do Alcorão por soldados dos EUA na base de Bagram (norte), um ato considerado uma blasfêmia e que desencadeou uma onda de violentas manifestações antiamericanas no país que deixaram quase 40 mortos.

O massacre ameaça complicar ainda mais as difíceis negociações em curso entre Washington e Cabul, que tentam chegar a um acordo sobre as condições de uma associação estratégica em longo prazo. O acordo pretende, entre outras coisas, definir a modalidade da presença norte-americana no Afeganistão depois de 2014, data em que a OTANH pretende já ter retirado todas as tropas de combate do país.

A eventual criação de bases permanentes é um tema sensível em um país historicamente contrário a qualquer presença militar estrangeira. Washington fracassou quando tentou concluir um acordo similar no Iraque, ao não obter do governo de Bagdá uma garantia para a imunidade judicial de seus soldados, e teve que retirar todas as tropas do país.

A matança de domingo lembra o que aconteceu em novembro de 2005 em Haditha, no Iraque. Segundo a acusação, militares norte-americanos abriram fogo, apesar da ausência de rebeldes, por três horas para vingar a morte de um colega na explosão de uma bomba. No total, 24 iraquianos morreram, incluindo crianças.

Nos EUA, uma pesquisa mostra que 60% dos norte-americanos acreditam que a guerra no Afeganistão não valeu a pena e 54% desejam uma retirada imediata. De acordo com a pesquisa da rede ABC News e do jornal Washington Post, 35% dos entrevistados consideram que o conflito de mais de uma década valeu a pena.