Gestantes terão direito a auxílio transporte

Por Núcleo de Notícias

 

Todas as gestantes que estão fazendo o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) poderão receber o valor de até R$ 50 como apoio ao deslocamento para realização das consultas médicas. Esse benefício é oferecido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Rede Cegonha, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF).

Para receber o valor integral, a gestante deverá fazer o requerimento pela Rede até a 16ª semana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª semana de gravidez.Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as mulheres que solicitarem o auxílio após esse tempo só terão direito a uma parcela, que corresponde a R$ 25.

As mulheres que ainda não estiverem cadastradas na Rede Cegonha, devem preencher um formulário, que será disponibilizado na unidade de saúde onde o pré-natal está sendo realizado. Serão necessários documentos como identidade, cartão do SUS e cartão do Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SispreNatal).

O benefício será pago diretamente às gestantes ou aos seus responsáveis legais. Todas as mulheres que são beneficiárias de algum programa social federal, como o Bolsa Família, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), e são titulares de algum cartão magnético dessas ações, receberão o auxílio utilizando o mesmo cartão.

O benefício também poderá ser oferecido após o período de gestação em situações excepcionais, quando ocorrerem problemas nos sistemas de informação.

Para a secretária escolar, Sônia Viana, 61 anos, mãe da gestante Cíntia Carla Viana, 25 anos, o benefício vai ajudar muitas famílias. “Todo auxílio é bem vindo. Minha filha está sem trabalhar no momento e essa campanha vai colaborar bastante”, afirma.

Rede Cegonha – A Rede Cegonha, que foi lançada em 2011 pelo governo federal, tem o objetivo de qualificar a assistência prestada pelo SUS às gestantes. A iniciativa vai capacitar  as parteiras quilombolas para qualificar a atenção ao parto. Para as adolescentes, o programa prevê a inclusão do benefício do teste rápido de gravidez e o encaminhamento para orientação sobre gravidez indesejada. De acordo com o MS, a Rede Cegonha já conseguiu reduzir a mortalidade materna.

* Informações do A Tarde

Serviço civil obrigatório para egressos dos cursos de graduação das profissões de saúde

Por PIG

partidodaimprensagolpista.wordpress.com

 

LEIA TAMBÉM A POSTAGEM:

http://partidodaimprensagolpista.wordpress.com/2012/03/11/senado-medicina-e-os-paramedicos-do-sus-ou-mais-uma-postagem-da-serie-eles-eles-nos-nos/

JUSTIFICAÇÃO

O Brasil, como de resto quase todos os países, enfrenta graves problemas relacionados com a distribuição dos recursos humanos em saúde.
Há enormes desigualdades regionais e intrarregionais, com graves déficits nos municípios mais longínquos e nas periferias das grandes metrópoles, áreas que, em geral, apresentam os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH).
O problema é complexo e a sua solução requer a adoção de múltiplas estratégias, que incluem medidas educacionais, incentivosfinanceiros, apoio social e técnico, além de medidas de caráter regulatório.
A instituição da obrigatoriedade de prestação de serviço civil, por
parte de egressos de cursos de graduação da área de saúde, é uma medida de caráter regulatório que tem sido reiteradamente sugerida por organismos internacionais como a Organização Panamericana da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Na América Latina, diversos países já adotaram programas dessa natureza, como é o caso do México, que foi o pioneiro, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, República Dominicana e Venezuela.
Além de fazer chegar assistência médica, promoção da saúde e
prevenção de doenças a regiões carentes do interior do País e à periferia das grandes cidades, essa iniciativa permite ao profissional devolver à sociedade os investimentos feitos em sua formação, além de possibilitar uma melhor capacitação profissional para o trabalho comunitário em saúde.

 

Cientistas cubanos devem iniciar testes de vacina contra Aids em humanos

Por Opera Mundi

 

Cientistas cubanos fizeram uma exposição, na segunda-feira (05/03), dos avanços no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Durante congresso de biotecnologia que acontece em Havana, foi anunciado que os testes em ratos com o protótipo da vacina foi bem sucedido e dentro de pouco tempo serão feitas provas em humanos que contraíram o vírus.

“Estamos preparando um teste clínico, muito pequeno e muito controlado, com pacientes soropositivos que não estão em etapas avançadas da doença, disse o cientista cubano Enrique Iglesias a jornalistas.

Ele lidera a equipe de profissionais que desenhou a vacina no Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), situado na capital cubana. Iglesias explicou que a vacina Teravac-HIV-1 foi desenvolvida a partir de uma “proteína recombinante” – através de técnicas de engenharia genética – e busca induzir uma resposta celular contra o vírus.

O cientista pediu para que não se criem falsas expectativas, pois “não existe um modelo animal de contágio de Aids que reproduza a enfermidade como em humanos”. “Até agora, foram feitos mais de 100 testes clínicos, em humanos com HIV, em Cuba e outros países, e todos falharam”, disse Iglesias.

O 1º Congresso Internacional de Biotecnologia de Havana, começou esta segunda-feira e reune cerca de 600 cientistas de 38 países.

Segundo o Ministério de Saúde Pública de Cuba, a ilha investe mais de 200 milhões de dólares por ano em programas de prevenção e atendiemento a pacientes com Aids, o que inclui tratamento gratuito para com remédios retrovirais – alguns produzidos no próprio país. Informes locais mostram que Cuba se encontra entre os 22 países menos afetados pela Aids.

Em janeiro, o conselheiro chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Carlos Cortes Falla, elogiou os resultados obtidos por Cuba na prevenção do vírus da AIDS. Segundo Cortes, o país possui a menor taxa de infecção de HIV em toda a América Latina.

Você gosta de pimenta?

Por Blog da Aninha

 

Quem coloca a pimenta no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

A pimenta do reino faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.

A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo, o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas – verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.

Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.

E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em Vitaminas A , E e C, ácido fólico, zinco e potássio.

Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão

DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE

Baixa imunidade – A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.

Câncer – Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Depressão – A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.

Enxaqueca – Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.

Esquistossomose – A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.

Feridas abertas 
– É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.

Gripes e resfriados
 – Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.

Hemorróidas 
– A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico.

Infecções – O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.

Males do coração – A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.

Obesidade
 – Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.

Pressão alta – Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.

Onze superalimentos que você deveria consumir mais

Por Bondenews

 

Eles não agradam tanto quanto o morango, nem deixam inimigos por aí, como o jiló. Por isso, na hora da montagem do prato ou da compra do mês, ficam esquecidos entre as prateleiras de frutas e legumes do supermercado. Rabanete? Nabo? Inhame? Os próprios nutricionistas, muitas vezes, esquecem que eles existem. Mas fique sabendo que alguns alimentos que ficam de fora do seu cardápio trivial, trazem muitos benefícios para a saúde e ajudam a compor uma dieta equilibrada. Quem perde com a ausência dessa turma e de seus nutrientes é a nossa saúde. Para tirá-los do esquecimento e para te ajudar a montar uma dieta rica em nutrientes e cores, veja a seleção de 11 superalimentos que não deveriam faltar na sua dieta.

Lentilha

Reprodução

A lentilha é muito requisitada nas festas do final de ano. Mas, depois, passa o resto do ano esquecida. Uma injustiça, já que é um alimento ideal para a dieta a para a saúde, pois é rica em proteína vegetal, que ajuda na formação e no fortalecimento da massa muscular e na cicatrização de ferimentos. “A lentilha tem também alto teor de fibras, vitaminas e ferro e pouca gordura, sendo ótima substituta para o feijão do dia a dia, por exemplo”, a nutricionista Roberta de Lucena Ferreti, da Unifesp.

Batata doce

Muitas vezes elas são vistas com olhares tortos e cara feia. Alguns acham estranho o fato de ser doce e outros, ainda, acham que ela tem grande quantidade de calorias e por isso precisam ficar longe do prato. Mas, mesmo sendo cerca de duas vezes mais calórica do que a batata normal e que tenha também mais carboidratos, a batata doce é uma ótima fonte de vitamina C, fibras e potássio, diferente da batata convencional. Além de muito versátil – pode ser usada em pratos doces e salgados -, ela é amiga do verão, pois é fonte de betacaroteno, o componente que potencializa o bronzeado.

Inhame

Ele é uma importante fonte de proteínas, potássio e fósforo, podendo ser usado paraprevenir doenças como osteoporose, artrite e cálculos renais. Fonte de carboidratos e fibras, pode ser uma opção para pães, massas, cereais e todos os tipos de tubérculos e raízes. Além disso, o consumo desses minerais ajuda a manter a memória funcionando mesmo depois da velhice. O melhor jeito de consumi-lo é cozido. Mas é importante que ele não fique muito tempo no fogo, para que não haja uma perda de nutrientes e vitaminas.

Rabanete

Reprodução

Rosa por fora e branquinho por dentro, o rabanete é um legume benéfico graças às suas propriedades medicinais. Ele estimula as funções digestivas, limpa as vias respiratórias e ainda dá uma força ao sistema imunológico. De acordo com a nutricionista Roberta de Lucena, isso acontece graças à grande quantidade de vitaminas e minerais, como cálcio, potássio, magnésio e fósforo.

Acelga

Também conhecida como couve-chinesa, essa hortaliça é extremamente versátil, pois dela aproveita-se tanto talos quanto as folhas. Além disso, ela fica ótima crua e também refogada com azeite e alho. “Além de proteger o fígado, a acelga auxilia no controle do diabetes, pois apresenta fibras e possui substâncias que causam regeneração das células do pâncreas, que é o local onde há a produção de insulina”, explica a nutricionista Bárbara Rescalli Sanches, da Clínica Damasceno.

Além disso, a acelga também é fonte de vitamina A e C. Quem tem tendência adesenvolver cálculos renais, precisa maneirar na quantidade consumida desse alimento. “Há grande quantidade de oxalato na acelga, substância que pode se ligar ao cálcio e formar pedra no rim”, explica nutricionista.

Beterraba

Reprodução

Ela também está entre os rejeitados. Mas o que poucos sabem é que ela é uma grande aliada no combate ao cansaço. Pesquisadores da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha) descobriram que o nitrato encontrado nela ajuda a reduzir o consumo de oxigênio e, portanto, desacelera o ritmo do processo que leva ao cansaço. Por isso, eles recomendam um copo de suco de beterraba antes de praticar atividades.

Nabo

Este vegetal carrega doses de vitamina C, cálcio e potássio. “Estudos mostram que possui uma substância que pode prevenir certos tipos de câncer”, explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As folhas do nabo constituem um excelente alimento com alto teor de vitamina A, vitaminas do complexo B e de vitamina C. Além disso, suas fibras contribuem para regularizar o funcionamento intestinal, o que ajuda a digestão.

Chicória

Ela é rica em oligossacarídeos, substâncias que não são totalmente digeridas pelo organismo e servem de alimento para as bactérias benéficas intestinais, são os chamados prebióticos. “Esta substância auxilia no bom funcionamento intestinal, tratando casos de intestino preso, diminui os níveis de toxina no intestino, auxiliando na prevenção de cânceres”, explica Bárbara Rescalli Sanches.

Também melhora a absorção de minerais e controla os níveis de triglicérides no sangue. Outra vantagem é a sua capacidade de desintoxicação, ou seja, auxilia na eliminação de toxinas no organismo. Além disso, constitui uma importante fonte de vitaminas A, B, C e D e de sais minerais. É de baixo valor calórico, sendo excelente para utilizar nas dietas de emagrecimentos. O melhor modo para ela ser consumida é crua, para melhor aproveitar o seu valor nutritivo.

Cará

Esse tubérculo é o primo menos famoso da batata. Por ter o gosto muito parecido com o de um alimento tão popular, o cará foi deixado de lado, e poucas pessoas o colocam no prato. De acordo com Bárbara Rescalli, o cará é uma fonte de carboidratos que pode ser utilizado para a recuperação muscular após uma atividade física. Também traz benefícios para o sistema imunológico e inibe a ação maléfica de radicais livres.

Nêspera

Popularmente chamada de ameixa-amarela, esta fruta é rica em vitamina C e sais minerais, como o cálcio e o fósforo. Outra propriedade da nêspera é controlar os níveis de gordura no sangue e diminuir a resistência à insulina, atuando assim na prevenção contra diabetes. “Estudos ainda indicam que a nêspera apresenta triterpenos, substâncias que modulam a formação de óxido nítrico, que age nas vias respiratórias e tem efeito que pode ser benéfico no controle de bronquite, além de auxiliar no tratamento de doenças alérgicas inflamatórias como asma, rinite e sinusite”, explica Bárbara.

Pitanga

Reprodução

Essa pequena fruta vermelha se destaca pela quantidade de cálcio que carrega, fósforo e ferro, além de vitaminas A e C, indicando seu elevado poder antioxidante o que faz dela uma poderosa aliada para os ossos, ajudando a prevenir doenças como osteoporose. Segundo Bárbara Rescalli, ela também é rica em licopeno, importante na prevenção de uma série de cânceres, como o câncer de próstata, pulmão e estômago. Para consumir essa fruta, é preciso tomar cuidado com os fungos, que se reproduzem na casca da fruta. Observe se a casca não com uma textura áspera ou com uma cor diferente. (Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar)

Índice de qualidade do SUS é instrumento para o avanço na área

blog do zé
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS) que passa, a partir de agora, a avaliar o desempenho do setor em todo o país. A medida merece aplausos. É a primeira vez que o país conta com índice na área da saúde pública da proporção – avalia cada município, Estado e região – capaz de nos dar um patamar comparativo da atuação do poder público neste âmbito vital para o país.
Em uma escala de zero a 10, o diagnóstico revela que temos muito trabalho pela frente: 20% dos municípios contam com desempenho abaixo da média (5). O Sul destaca-se com as maiores notas – Santa Catarina com 6,29, Paraná 6,23 e Rio Grande do Sul, 5,9. Três Estados, porém, receberam notas abaixo de 5: Pará (4,17), Rondônia (4,29) e Rio de Janeiro (4,58).
Para avaliar a importância do IDSUS, conversamos com exclusividade com o médico e deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) que hoje cumpre seu quarto mandato na Câmara e acompanhou de perto as discussões sobre a saúde pública no Congresso.
Como avalia o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS) lançado nesta semana pelo Ministério da Sáude?

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Henrique Fontana

[ Henrique Fontana ] É uma iniciativa extremamente positiva. Deve ser aplaudida. Passamos a contar com um índice de acompanhamento da evolução da saúde pública por meio de avaliações periódicas. Esta é a primeira avaliação. Portanto, traz o diagnóstico de uma situação construída durante décadas no país, e não apenas do último ano. O importante, agora, é que teremos base de comparação. Assim, por exemplo, se um Estado tirar 5 em uma avaliação e passar para 5,5 daqui a um ano, esse governo merece aplauso.
Como avaliar o SUS a partir destas notas?
[ Fontana ] Ao ressaltar um conjunto de carências, o índice permite duas interpretações. Primeiro, temos de valorizar as conquistas que o Sistema Único de Saúde (SUS) já obteve. Para resolver a temática da saúde, o Brasil optou por um caminho infinitamente superior, por exemplo, ao escolhido pelos Estados Unidos. Nós temos um sistema público, universal, que prevê esse tipo de oferta para o conjunto da população. E, lógico, ela gera grandes problemas, porque exige mais recursos.
Quais os desafios da saúde?
[ Fontana ] A área tem dois desafios que precisam caminhar em paralelo. Primeiro, a qualificação permanente da gestão, por meio da mudança progressiva de paradigma. A atenção básica, a prevenção e a educação de saúde vão ganhando terreno. Os governos Lula e Dilma têm feito muito neste sentido. É importante ter em mente que a qualificação da atenção básica vai progressivamente diminuir o volume de doenças e de tratamentos complexos que existem no sistema e hoje são elevados. No entanto, sempre haverá tratamentos complexos, inclusive por que a idade média da população está aumentando.
Nós temos de seguir os exemplos da Inglaterra e de Cuba, e das experiências das portas de entrada nas unidades básicas. Lá se conhece as famílias e suas histórias. Isso permite que se faça a prevenção de um infarto de um sujeito que sempre teve pressão alta, por exemplo.
E o segundo desafio?
[ Fontana ] É a ampliação de recursos. Isso é tão importante que eu votei a favor do Contribuição Social para a Saúde (CSS). O maior crime que a oposição cometeu contra o país nos últimos nove anos foi ter retirado da saúde a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Eu acompanhei de perto essa negociação. Repito, foi um grande crime da oposição contra o país.
Até hoje, eu nunca vi nenhum produto diminuir de preço porque a CPMF acabou. No entanto, a saúde sofreu muito pela falta dos R$ 40 milhões que arrecadava desta fonte. Evidente que foram feitos esforços em busca de outras fontes para que o investimento na área não diminuísse. Tanto foi feito que a curva durante os governos Lula e Dilma é uma curva de aumento progressivo de recursos. Mas o que temos ainda é pouco para garantirmos um sistema universal.
Outra situação importante apontada pelo índice é que a melhor prevenção da saúde está relacionada à melhoria das condições de poder aquisitivo, da qualidade de vida das pessoas e, obviamente, em investimentos em saneamento entre outros. Foto:site deputado Henrique Fontana.

Jovem que afirma comer apenas fast food desde os 2 anos de idade sofre colapso, mas continua fã dos nuggets

Do Estadão | O desmaio de uma adolescente de 17 anos não chamaria tanta atenção, não fosse o motivo: desde os dois anos de idade, Stacey Irvine come apenas fast food. E jamais incluiu frutas ou vegetais em sua alimentação. Segundo a jovem, diagnosticada no hospital com anemia e inflamação na língua, tudo começou quando sua mãe a levou ao McDonalds e deixou que ela experimentasse o nuggets de frango. ‘Eu amei tanto aquilo que era tudo o que eu comia’, afirma ela.

Além dos danos à saúde causados pela péssima alimentação – ela admite também comer pão ou batatas fritas no café da manhã e gostar de outras redes de fast food -, a adolescente lida com outro problema: arrumar espaço para guardar todos os brindes e brinquedos que ganha com as refeições. O resultado é um quarto cheio de lixo. Apesar dos apelos dos médicos, a garota insiste em almoçar e jantar nuggets. ‘Rezo para que ela seja ajudada, antes que seja tarde demais’, diz a mãe.

Refrigerantes: você comeria 16 sachês de açúcar?

Por Vista-Se

 

Em recente campanha anti-refrigerantes, o Departamento de Saúde Pública de Nova York levantou uma questão muito relevante: Você comeria 16 sachês de açúcar de uma vez? Certamente sua resposta é “não!”. Mas é exatamente isso que você faz ao beber 600ml de refrigerante. Sempre esteve lá, escrito na embalagem, só que agora você vai conseguir visualizar e provavelmente vai ficar chocado com o que vai aprender no infográfico abaixo.

Se você se preocupa com sua saúde, fique longe de produtos de origem animal e preste muita atenção em tudo que você consome. Assista ao documentário “Folks Over Knives” (Troque a Faca Pelo Garfo) para mais informações relevantes sobre saúde: www.vista-se.com.br/saude.

No Youtube

Com informações do Departamento de Saúde Pública de Nova York – http://www.nyc.gov/html/doh/html/pr2009/pr057-09.shtml

Combatendo o Alzheimer

Por Blog do Luis Nassif

 

Nova esperança para combater o Alzheimer
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Paloma Oliveto
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Com 5,1 milhões de americanos sofrendo do mal de Alzheimer, é dos Estados Unidos que têm saído as pesquisas mais promissoras em relação a essa doença neurodegenerativa, sem cura e cujo tratamento, até agora, só se concentra nos sintomas. Três artigos publicados na semana passada animaram a comunidade científica – que, apesar de destacar a importância dos resultados, alerta sobre a necessidade de mais estudos antes de se desenvolver uma terapia que consiga frear ou mesmo reverter os estragos feitos no cérebro. Ainda assim, as conclusões das pesquisas foram consideradas animadoras.
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Uma delas, publicada na revista especializada Science, tem como vantagem o fato de os cientistas descobrirem a eficácia de um medicamento já aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão de vigilância sanitária dos EUA, no tratamento da doença. Os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Case Western, em Cleveland, constataram que a substância bexaroteno, presente em remédios anticancerígenos, conseguiu recuperar funções cerebrais em ratos que foram manipulados geneticamente para desenvolver o Alzheimer.
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Em laboratório, os cientistas perceberam que as placas beta-amiloides, que se acumulam entre os neurônios e começam a destruir as células, foram afetadas diretamente pelo bexaroteno, substância que existe no mercado há 13 anos e é usada para o tratamento de um tipo de linfoma T. Ao receberem dosagens do remédio, os ratos reagiram e até 75% das placas foram eliminadas. Segundo a pesquisa, foi possível, inclusive, reverter os sintomas, entre eles o mais drástico: a perda de memória.
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Gary Landreth, principal autor do estudo, conta que decidiu usar esse medicamento porque a droga age em células localizadas no núcleo do cérebro, que induzem um processo bioquímico que afeta a produção de beta-amiloide. A equipe, então, administrou uma única dose nos ratos e, em seis horas, 25% das placas haviam desaparecido, um efeito que durou três dias. Nesse período, os animais recuperaram as funções cognitivas afetadas pelo Alzheimer. Uma das provas é que começaram a dobrar pedaços de papel higiênico para construir seus ninhos, algo que eram incapazes de fazer quando tinham uma concentração alta do peptídeo no cérebro.
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Rapidez Para verificar o efeito do medicamento a longo prazo, os cientistas continuaram a injetar o bexaroteno e observar como os ratos responderiam. Em duas semanas, 75% das placas beta-amiloide haviam sumido. “Em modelos animais, nunca havíamos observado uma limpeza tão rápida das placas beta-amiloides. Conseguimos reverter com muito sucesso todas as características patológicas e comportamentais típicas de roedores manipulados para desenvolver o Alzheimer”, comemora Landreth. “Acredito que essa pesquisa é extremamente promissora. Pelo menos no que diz respeito aos animais, provamos que a droga afeta diretamente a produção das placas.”
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Além da memória, os ratinhos recuperaram o olfato, cuja perda é o principal sinal de Alzheimer em humanos. “É um avanço sem precedentes. Até agora, o melhor tratamento existente demorava vários meses para eliminar as placas amiloides do cérebro de ratos. Nosso próximo passo é verificar se o bexaroteno tem o mesmo efeito em seres humanos. Estamos dando os passos iniciais para transformar essa descoberta em um tratamento e esperamos obter resultados de um teste clínico até o ano que vem”, disse à agência France Presse Daniel Wesson, professor adjunto de neurociência e segundo autor do estudo.
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O bexaroteno não age diretamente na limpeza das placas. Em vez disso, ele ativa receptores retinoides nas células cerebrais que produzem um complexo proteico chamado apolipoproteína E, que transporta o colesterol até o sistema nervoso central. Alterações genéticas nessa proteína estão associadas ao risco de desenvolver Alzheimer. O problema é que essa substância tem efeitos colaterais, como aumento das taxas de colesterol e triglicerídeos, disfunções que aumentam a probabilidade de se ter doenças cardiovasculares e diabetes. “Uma forma de lidar com isso seria administrar dosagens mais baixas. Não acho que os possíveis efeitos colaterais coloquem essa excelente pesquisa em ameaça. O resultado da pesquisa é que a droga diminiuiu significativamente os depósitos de placas beta-amiloides, e acredito que, em humanos, os testes serão promissores”, opina David Holtzman, pesquisador de Alzheimer da Universidade de Washington, câmpus de Saint Louis.
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Mais descobertas Além da pesquisa publicada na Science, dois artigos independentes divulgados na semana passada chamaram a atenção da comunidade médica por conseguirem desvendar mais mecanismos por trás da doença, o primeiro passo para o desenvolvimento de uma terapia-alvo. Bradley T. Hyman, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, e Karen Duff, da Universidade de Columbia, descobriram que uma proteína associada à doença, chamada tau, se espalha pelo cérebro como se fosse um vírus, saltando de um neurônio para o outro. Diferentemente das placas amiloides, a tau, quando alterada, danifica o cérebro, provocando emaranhados neurofibrilares.
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Estudos em cadáveres e exames por imagem no cérebro de pacientes com Alzheimer sugerem que a doença, principalmente no que se refere à patologia neurofibrilar, começa no córtex entorrinal, região que desempenha um papel importante na memória. À medida que o Alzheimer progride, os emaranhados vão se distribuindo por outras regiões cerebrais, uma pista do padrão de disseminação do mal. Para confirmar esse fato, o Instituto Taub de Pesquisa sobre Alzheimer e Envelhecimento Cerebral da Universidade de Columbia manipulou ratos de forma que o gene da proteína tau tivesse uma maior expressão no córtex entorrinal. Os cérebros dos animais foram analisados durante 22 meses, possibilitando aos cientistas fazer um mapa do desenvolvimento do Alzheimer.
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Os pesquisadores descobriram que à medida que os ratos envelheciam a proteína alterada se espalhava seguindo um rota específica, do córtex entorrinal até o hipocampo. “Esse padrão é muito semelhante ao que vemos nos primeiros estágios de Alzheimer humano”, comentou Karen Duff no site da Universidade de Columbia. “Se, como nossos dados sugerem, a patologia começa no córtex entorrinal e emana de lá, a abordagem mais efetiva para tratar o Alzheimer talvez seja semelhante à forma como lidamos com o câncer, por meio da detecção precoce e do tratamento localizado, de forma a evitar a progressão”, acredita Bradley T. Hyman, principal autor da pesquisa realizada pelo Hospital Geral de Massachusetts.
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‘Vovô está caducando’, ‘Vovó, coitada, está senil’… Muitos já passaram por tais percalços, envolvendo esses e/ou outros parentes ou conhecidos. Hoje, porém, os tempos são outros, e fortuitamente somos surpreendidos com notícias sobre lampejos de senilidade (pra não dizer apagão) em pessoas de meia idade, que deveriam estar em plena forma. Assaltados pelo sentimento de impotência, limitamo-nos a acompanhar – e lamentar – a via crucis. Eis aí a dura realidade… que justifica toda a torcida no sentido de que as pesquisas visando à cura do Mal de Alzheimer alcancem êxito.