Vai dar no Jornal Nacional? Juros para pessoa física recuam pelo terceiro mês e atingem a menor taxa dos últimos 17 anos

Marli Moreira, Agência Brasil
“Pelo terceiro mês seguido, a taxa média de juros para pessoa física teve redução. Em fevereiro, o percentual foi 6,33%, uma queda de 1,09% sobre o resultado registrado em janeiro (6,4%). Isso equivale a uma taxa de 108,87% ao ano, a menor da série histórica, iniciada em 1995 pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Na avaliação do vice-presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, entre os motivos da queda da taxa média de juros estão as medidas adotadas pelo governo brasileiro para manter o mercado interno aquecido, como a sequência de cortes na taxa básica de juros (Selic) e a queda do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito.
Ele também atribuiu o recuo à tentativa do comércio em minimizar o impacto da queda nas vendas, causada pela maior concentração de compromissos financeiros nesse começo do ano, entre os quais o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano(IPTU), além dos gastos comuns nesta época com educação e vencimento de contas feitas no período do Natal.
Segundo o levantamento, das seis linhas de crédito pesquisadas apenas a do crédito rotativo dos cartões de crédit s e 238,3% ao ano.
“A nossa expectativa é que as taxas de juros voltem a diminuir nos próximos meses por conta das prováveis reduções da taxa básica de juros (Selic), conforme sinalizações do o não caiu, permanecendo estável na média de 10,8% ao mê Banco Central, bem como de todas as medidas que o Banco Central e o Ministério da Fazenda vêm promovendo para evitar uma desaceleração forte em nossa economia”, destacou Oliveira.
Já a taxa de juros para as empresas atingiu a média de 3,72% ao mês e 55,01% ao ano – o que representou um recuo de 1,85% no mês e de 2,24%, nos últimos 12 meses – a menor variação desde dezembro de 2009.”

Dilma: ‘vamos defender a indústria brasileira’

Em entrevista concedida ao jornalista Luis Nassif, a presidenta Dilma Rousseff diz que a preocupação número um do governo, daqui para diante, será com o tsunami monetário e os riscos que traz para a indústria brasileira. “As condições do mercado mudaram”, avisa. “Se perguntar hoje qual é o maior cuidado do governo, respondo: é acompanhar como o Brasil se defende dessas políticas que são abertamente protecionistas praticadas pelos governos desenvolvidos”.

Luis Nassif

(*) Publicada originalmente no Blog de Luis Nassif

Quem imaginava uma presidente emocionalmente abalada, depois de chorar em público pela saída de um assessor, pode desistir. A Dilma Rousseff que entrou no salão do Palácio Alvorada para tomar café vinha lépida, feliz, rejuvenescida e entusiasmada pela visita a Hannover, Alemanha, para participar da Feira de Tecnologia.

Lá, conferiu os stands alemães, quase todos apenas com filiais de empresas coreanas.

Depois, os brasileiros, com sistemas criativos, inovadores. “Todo mundo tinha coisa bem legalzinha”, conta a mineira Dilma, Entusiasmou-se com o sistema de controle de voo da Embraer, com a apresentação de Marcos Stefanini, de uma empresa brasileira de TI, que mostrou o grande diferencial brasileiro: jeitinho, criatividade.

Foram 90 minutos de entrevista, interrompida por um telefonema de Lula que mostrou ter recuperado a voz.

A seguir, os trechos principais da entrevista. Nela, diz que a preocupação número um do governo, daqui para diante, será com o tsunami monetário e os riscos que traz para a indústria brasileira. “As condições do mercado mudaram”, avisa ela. E analisa também as marolas em torno da suposta crise da base política.

Como os países ricos estão tratando a crise

É importante analisar como os países ricos tratam a crise.

Comecemos pelos Estados Unidos. O governo Barack Obama assumiu que queria política de crescimento imediato e correção de rumos fiscais no médio prazo. O problema foi a derrota no Congresso que o obrigou a optar pelo “quantitative easing” (programa de expansão monetária). Empurraram a crise com a barriga, aumentaram a quantidade de dinheiro nos bancos, mas não rolaram as dívidas das famílias, o que poderia ter destravado o mercado interno. Só agora nas eleições, depois de quatro anos de crise, começam a rolar as dividas das famílias.

O “quantatitve easing” é um mix de política macro, com taxas de juros lá embaixo, expansão monetária acelerada e segurar o lado fiscal. É evidente que por trás dela há a intenção de desvalorizar o dólar e melhorar o emprego interno.

O governo Obama foi levado a isso politicamente.

No caso da Europa, não: optaram por isso. O último relatório do BIS (o banco central dos bancos centrais) mostra que a estratégia visa dois objetivos principais: impede a crise bancária e ganha tempo para dois mecanismos: desvalorizar o euro e jogar a conta sobre países emergentes que têm câmbio flutuante. Mas, por outro lado, pode estar criando uma enorme bolha monetária.

Não há unanimidade no governo alemão com respeito ao tamanho da liquidez. Para eles foi importante para evitar um Lehman Brothers alemão, mas só isso. Não existe unanimidade na Alemanha sem sobre isso nem em relação à Grécia.

Por trás da expansão da bolhas, há um medo da inflação, pelo histórico alemão com a hiperinflação. Medo que nós compartilhamos.

A arbitragem com países de câmbio flutuante

No filme “Muito Grande para Falir”, na cena final o Secretário do Tesouro Paulson pergunta a Ben Bernanke se estava satisfeito com o fato dos grandes bancos terem absorvido os empréstimos para rolar dívidas. Bernanke, quieto, responde: não tenho certeza se eles vão emprestar. De fato, não emprestaram: uma parte ficou depositada no próprio FED, outra parte foi devolvida.

No caso da Europa, são um trilhão de euros emprestados a 1% ao ano, que em breve entrarão na ciranda financeira. Irão investir em títulos da Itália e Espanha, aumentando sua exposição? Não: virão fazer arbitragem aqui e em outros países. Tem uma enorme bolha a caminho.

O problema é que essa desvalorização cambial artificial é a forma de protecionismo mais feroz que se tem. Há um discurso dos países centrais, de que são defensores do livre comércio. Mas praticam o protecionismo mais feroz que se tem. E essa desvalorização artificial da moeda não está regulada pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Então não venham reclamar de algumas medidas absolutamente defensivas que o Brasil toma.

Hoje em dia, via tsunami monetária, está em curso no mundo a prática das desvalorizações competitivas, o que se chama de “empobreça seu vizinho”.

É uma situação esquizofrênica na Europa, que não consegue uma solução de crescimento.

Muitos países estão com graus de desemprego do ponto de vista política incompatível com sistemas democráticos abertos. A dívida grega não é financiável, assim como a de Portugal. Como conviver com nível de desemprego que chega a atingir 45% dos jovens? Destrói o tecido social, tira das pessoas a esperança.

A estratégia brasileira

No Brasil, vamos ter que perceber duas coisas:

Primeiro, as condições do mercado internacional mudaram. Estamos vivendo situação diferenciada. Não se pode perder a consciência do tsunami monetário. Tem que fazer avaliação sobre as estratégias a serem tomadas, e não se faz de forma abrupta e apaixonada. Com muita cautela, frieza, tranquilidade, iremos acompanhar o desenrolar da situação e tomar as medidas cabíveis.

Não tenho como adiantar as medidas cabíveis, mas para o governo brasileiro esta é a questão principal.

Se perguntar hoje qual é o maior cuidado do governo, respondo: é acompanhar como o Brasil se defende dessas políticas que são abertamente protecionistas praticadas pelos governos desenvolvidos.

A necessidade do investimento no Brasil

A própria China está promovendo uma transição do modelo de exportações para o mercado interno. Não vão parar de importar, mas irão se situar de forma diferente no mundo.

Por todas as manifestações que lemos: acho que os chineses se sentiram muito fragilizados diante da crise dos seus maiores mercados. Não podem mais confiar só no mercado externo.

Wen Jiabao disse que o modelo era desequilibrado, insustentável (usa quatro adjetivos): eminentemente desequilibrado: levará a impasses que terão que ser resolvidos.

A China caiu na armadilha do sobre investimento elevado, o que cria rigidez econômica muito forte. Agora, tentam fazer a versão.

No Brasil, anda estamos na fase de acelerar investimento. Em breve pretendo fazer uma reunião pessoal com os maiores empresários do país sobre a questão do investimento, Uma parte da decisão depende da expectativa, do que Delfim gosta de chamar de “espírito animal”. O Brasil oferece todas as condições.

Em todos os lugares que vamos são as mesmas avaliações dos empresários internacionais. No último dia na Alemanha tivermos reunião com Angela Merkel na ABDI (o equivalente à nossa Confederação Nacional da Indústria).

A reunião foi para que nos falassem como pretender investir no Brasil. Havia uma porção de setores, quase uma rodada de negócios. E todos eles vinham, diziam que tinham empresa tal, na área tal, e todo interesse em investir no Brasil. Hoje em dia a maior parte da população alemã é de aposentados e crianças. E o Brasil tem o bônus demográfico. Eles olham para isso, para nosso mercado, para a estabilidade macroeconômica e política, para nossa tradição de respeitar contratos.

Revertendo a queda na indústria

Aqui não temos dúvida de que a economia mundial caminha para recessão com excesso de liquidez. A China reduzirá crescimento para 7,5% com a clara intenção de reverter o modelo para dentro. Outros grandes países vão perseguir esse fortalecimento do mercado interno, com, a possível exceção da Índia, que tem um déficit externo muito complicado.

Temos que ter consciência disso.

A situação atual não é a mesma de 2011. Nós tínhamos absorvido a expansão monetária dos Estados Unidos que de uma forma ou outra foi encaixada. Agora é absolutamente diferente, é recessão com uma gigantesca expansão monetária acumulada e uma tendência a uma volta aos mercados domésticos.

Vamos ter uma política clara em relação ao Brasil, da qual o melhor exemplo é a revisão do acordo automotivo com o México. Foi feito em 2002, em outra conjuntura, na qual cabia o acordo. E está em vigor até agora, em condições não adequadas ao Brasil.

O Brasil vai institucionalmente tomar medidas para garantir que nosso mercado interno não seja canibalizado. Tem queda na indústria, mas dá para reverter. Não daria se deixássemos continuar por dois, três anos. Agora dá e vamos fazer o possível e o impossível para defender a indústria nacional.

O papel da redução dos juros pelo BC

A redução dos juros, pelo Banco Central, não é só para esquentar a economia brasileira. Cumprimento o BC porque a intenção maior é equilibrar a taxa interna com a internacional. Hoje em dia esse diferencial é responsável pela maior arbitragem que existe no mundo.

Iremos fazer isso sem comprometer a luta contra a inflação.

O fantasmas das falsas crises políticas

Existe uma forma quase fantasmagórica de cobrir a política. A imprensa vem falando em crise com a base aliada. Não existe crise. Os conflitos – que sempre existirão – tem a ver com os processos pelos quais exercemos o nosso presidencialismo. Tem que ser de coalizão, mas não deixa de ser presidencialismo.

No caso do Brasil, alcançamos grande maturidade nas relações executivo-legislativo e executivo-judiciário. Podemos nos vangloriar de ter certa estabilidade.

Por aqui seria inconcebível uma relação Executivo-Congresso do tipo democrata-republicano As diferentes opiniões que se estruturam dentro da sociedade brasileira não permitiriam isso.

Temos tradição de sermos obrigados, como políticos que somos, a olhar o interesse de todos: o que nos EUA às vezes me parece que não é o caso.

Ninguém aqui pode durante muito tempo só defender seus interesses específicos sem que haja reação da parte da sociedade.

É sempre bom que tanto Executivo quanto Legislativo e Judiciários saibam que essa é exigência de postura de todos: presidentes, ministros, deputados, senadores e juízes. Esse é aspecto importante da nossa democracia e explica também porque, mesmo tendo eleições bastante atritadas, em alguns casos até duras, logo depois da eleiçao há como uma pacificação geral

Ai do presidente que não falar em nome de todos os brasileiros e brasileiras. Em outros países do mundo não se vê isso

Ao lado da coalisão há questão do interesse de todos, balanço do presidencialismo que fala em nome de todos e coalisão que são interesses partidários. É normal que se reivindique e se debata. É intrínseco a esse processo.

E partidos não podem arcar com ônus de inviabilizar acordos: são partes do acordo. Quando votam contra governo, são pontos muito específicos. Não tem desvio, conduta inadequada: que eles façam assim é da regra do jogo, que façamos de outro é da regra do jogo.

Educação é chave para o Brasil do século XXI

Por Zé Diceu

 

Se levantarmos todas as iniciativas do governo Dilma Rousseff, vamos ver que nossa presidenta está as tomando medidas para superar os dois principais gargalos de nossa economia – educação e inovação – para enfrentar não apenas a conjuntura atual, mas o século XXI.

Dentre as iniciativas mais recentes, está a informação, dada pela própria presidenta, que o governo vai investir R$ 1,4 bi no programa Mais Educação neste ano. O objetivo é estender a educação em tempo integral a 15 mil novas escolas da rede pública, inclusive na zona rural – elas se somarão às cerca de 15 mil escolas que já oferecem atividades integrais para 2,8 milhões de alunos.

Ao lado da banda larga, o piso dos professores e as mudanças introduzidas pelo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, no ensino fundamental, o Brasil vem enfrentando, passo a passo, os desafios colocados pelo século XXI.

Investimentos e conquistas

O trabalho tem sido árduo e permanente. O Ministério da Educação praticamente quadruplicou seu orçamento em 7 anos, com R$ 80 bi disponíveis à pasta neste ano (leia neste blog a entrevista com o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, na qual faz um balanço detalhado da pasta ao final do ano passado). Ainda que nesta área os resultados tendam a surgir no longo prazo, alguns indicadores já demonstram a reação do setor desde o início dos governos Lula e Dilma. No PISA (sigla em inglês do Programa Internacional de Avaliação de Alunos), o exame internacional de comparação entre países no campo da educação, o Brasil teve média de 368 no ano 2000 e, nove anos depois, subiu para 401. É um feito que mereceu elogios de organismos internacionais como a Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial.

Outro dado que prova a evolução do país na educação é a queda na taxa de analfabetismo: em 2003 era 11,6% e, em 2010, diminuímos para 9,6%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE). E, ainda que o índice possa parecer alto, ele reflete o analfabetismo residual das populações mais velhas. Entre os jovens, as taxas são mínimas.

 

Lei do piso para o professor

 

Vale mencionar, também, mais um fator de importância ímpar para alterar o quadro de subdesenvolvimento em que vivemos: a valorização da carreira do professor da rede pública, com a criação do piso nacional salarial, aprovado pela Lei 11.738/2008. Hoje nenhum professor deverá receber menos de R$ 1.451 por mês por uma jornada de 40 horas.

Na outra ponta, temos um aumento de 110% do número de estudantes de ensino superior entre 2001 e 2010, batendo em 6,37 milhões de alunos. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), por sua vez, colhe outros frutos. Antes da reformulação do exame, todas as universidades federais, juntas, ofereciam 100 mil vagas por meio deste exame. A partir de sua adoção generalizada, hoje, já falamos no acesso de alunos a cerca de 300 mil vagas nas universidades deste país.

 

Foi criado também, em 2005, o Sistema de Universidade Aberta do Brasil (UAB), que hoje tem mais de 600 polos de operação, e o Programa Universidade para Todos (ProUNI), que fechou, em janeiro, mais de um milhão de bolsas a universidades privadas concedidas a alunos em todo o país. Houve também o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), concedido a juros reais negativos.

Ensino técnico e profissionalizante

 

Aos nossos jovens também está sendo dada a opção de uma educação profissionalizante. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), nesse sentido, foi uma iniciativa fundamental. Lançado no ano passado, o programa visa expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e oferecerá 8 milhões de vagas a brasileiros até o fim de 2015.

 

Este balanço poderia continuar indefinidamente. Mas o que importa dizer aqui é que a educação pública, universal e de qualidade, nos governos Lula e Dilma, vem deixando de ser meta para se tornar, a cada dia, mais palpável.

Empresa de telecom do grupo Isa inicia operação no Brasil

Por Correio do Brasil

 

InernexaA companhia de serviços de telecomunicações Internexa, parte do grupo de infraestrutura colombiano ISA, anunicou nesta sexta-feira o início de suas operações no Brasil, que contarão com investimentos de 30 milhões de dólares até 2016, segundo comunicado. A companhia propõe contribuir para a melhora nos serviços oferecidos por provedores de Internet ao disponibilizar capacidade em sua rede de fibra ótica de 21 mil quilômetros na América Latina -que interliga, além do Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Chile e Argentina.

Tal oferta será feita no atacado, ou seja, para clientes institucionais que compram capacidade para revender. A empresa fornecerá a esses clientes “transporte, acesso à Internet, interconexões entre operadoras, conexões a cabos submarinos, infraestrutura, operação e manutenção de redes”. Com uma rede que passa por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, a Internexa prevê chegar a 21% de participação no mercado de transporte de dados em sua área de cobertura no Brasil.

Brasil e Estados Unidos debatem avanços na cooperação em ciência e tecnologia

Por Núcleo de Notícias

 

A menos de um mês da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington (Estados Unidos), autoridades norte-americanas e brasileiras se reúnem amanhã (12) e terça-feira para mais mais uma rodada da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de Cooperação Científica e Tecnológica do Comitê Conjunto sobre Cooperação em Ciência e Tecnologia. A última reunião da comissão mista ocorreu há três anos, em Washington.

Estará em discussão o papel das mulheres na ciência e no programa Ciência sem Fronteiras, cujo objetivo é enviar 101 mil estudantes brasileiros ao exterior para estudos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O governo coopera com o patrocínio de 75.000 estudantes, e a iniciativa privada, com o de 26 mil.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp, coordenará as reuniões em Brasília, ao lado do assessor especial da Casa Branca para Ciência e Tecnologia, John P. Holdren, que lidera a delegação norte-americana.

O objetivo, segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, é analisar os avanços obtidos e identificar novas áreas de cooperação científica. Durante as conversas, estarão presentes também representantes de agências governamentais e instituições de pesquisa norte-americanas que querem trocar experiências com o Brasil.

Há 18 anos, os governos norte-americano e brasileiro firmaram ato de cooperação científica e tecnológica durante a Reunião do Comitê Conjunto sobre Cooperação em Ciência e Tecnologia Estados Unidos-Brasil, em Brasília.

*Informações da Agência Brasil

 

Para os que criticam o Estado Social: Brasil é menos desigual e brasileiro é o mais feliz do mundo, diz FGV

Por Tarso Cabral Violin

Blog do Tarso

 

Gazeta do Povo de quinta-feira

Pobreza no país caiu 7,9% no ano passado

Estudo da FGV revela que o Brasil tem a menor desigualdade em meio século, mas permanece entre os 12 países mais desiguais do mundo

O Brasil atingiu em 2012 o menor nível de desigualdade desde 1960, apesar da crise na Europa. De acordo com a pesquisa “De volta ao País do Futuro” do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV), o índice de Gini – que varia de 0 a 1, sendo menos desigual mais próximo de zero –, caiu 2,1% de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, chegando a 0,5190.

A projeção da FGV é que a desigualdade continue reduzindo no país, levando o índice a 0,51407 em 2014. “A má notícia é que ainda somos muito desiguais e estamos entre os 12 países mais desiguais do mundo. Mas a queda é espetacular e deve continuar”, afirmou Marcelo Neri, coordenador da pesquisa.

A FGV mostra que a renda familiar per capita média do brasileiro cresceu 2,7% nos 12 meses encerrados em janeiro. É o mesmo crescimento registrado de 2002 a 2008, período considerado uma era de ouro mundial, e superior ao 0% de 2009, índice resultante da crise financeira daquele ano.

A pobreza no país também caiu entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano: -7,9%, ritmo três vezes mais rápido do que da meta do milênio da ONU. Isso depois de uma redução de 11,7% na pobreza de maio de 2010 a maio de 2011, quando o Brasil crescia mais.

Segundo Neri, a redução da desigualdade foi fundamental para este resultado na pobreza. Ele cita que na última década a renda dos 50% mais pobres do Brasil cresceu 68%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu apenas 10%.

Outra conclusão da pesquisa é que a população nas classes AB será 29% maior em dois anos, enquanto a da classe C crescerá 11,9%. “Agora falaremos da nova classe AB, como falamos da nova classe média”, disse Marcelo Neri, coordenador do estudo.

A projeção do CPS/FGV é que 60,1% da população brasileira estarão na classe C em 2014, ante 55% em 2011. De 2003 a 2011, mais 40 milhões de pessoas chegaram à nova classe média e a expectativa é que serão mais 12 milhões até 2014, somando cerca de 118 milhões de pessoas. A metodologia da FGV, que leva em conta a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE, classifica como classe C aqueles com renda familiar de R$ 1.734 a R$ 7.475. O dado foi atualizado a preços de julho de 2011. A classe AB chegará a 29,1 milhões, contra 13,3 milhões de brasileiros em 2003.

Já a população da classe DE – com renda de zero a R$ 1.734 – seguirá se reduzindo, em consequência da queda da desigualdade e ascensão para outros segmentos econômicos. A FGV calcula que ela sairá dos atuais 63,6 milhões de brasileiros para 48,9 milhões em 2014. No ano de 2003, a base da pirâmide social brasileira tinha 96,2 milhões de pessoas.

Apesar da redução da desigualdade e da pobreza, Neri é taxativo ao afirmar que ela não será erradicada em 2014, como promete o governo federal. “A pobreza não termina, apesar da meta nobre”, disse.

Pesquisa

Brasil lidera ranking de felicidade

O Brasil é tetracampeão em felicidade no ranking de uma pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas em parceria com a consultoria Gallup, na qual a Síria aparece em último lugar. Feita com cerca de 200 mil pessoas em 158 países, a pesquisa realizada em 2011 buscou saber a expectativa de felicidade das pessoas nos próximos cinco anos e também no presente. O Brasil vence nos dois. Depois dele aparecem Panamá, Costa Rica, Colômbia, Qatar e Suíça.

Entre os brasileiros, a pesquisa constatou também que as mulheres são mais felizes que os homens, o que Neri atribui ao maior nível de educação conquistada pelas mulheres nos últimos anos. Segundo ele a educação se traduz em renda e, consequentemente, em uma vida melhor. Outra constatação da pesquisa é de que as mulheres solteiras são mais felizes que as casadas no mundo inteiro.

Folhapress

Punição recorde de servidores

Por Amigos do Presidente Lula

 

A Controladoria-Geral da União informou que 48 agentes públicos foram expulsos do serviço público federal em fevereiro. É a maior quantidade de punições para o mês desde 2003. No mesmo mês de 2011, por exemplo, foram 39; em 2010, 18; e em 2009, 41. Segundo a CGU, das 48 expulsões ocorridas no mês passado, 41 foram demissões do cargo efetivo, seis destituições de cargo em comissão e uma cassação de aposentadoria. Nos últimos nove anos, 3,6 mil pessoas perderam o cargo público como punição sobre desvios de conduta.

Classe AB é a que mais vai crescer no Brasil

Por Amigos do Presidente Lula

 

País deve ser considerado campeão da felicidade em 2015, diz FGV
A crise europeia não afetou o bolso e nem a renda das famílias brasileiras, de acordo com a pesquisa “De volta ao país do futuro: Projeções, crise europeia e a nova classe média”, divulgada ontem pelo economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri. O estudo mostra que o crescimento da renda familiar per capita foi, na média, de 2,7% em 12 meses, terminados em janeiro de 2012. No mesmo período a pobreza no Brasil caiu 7,9%, o que Neri considera um ritmo três vezes mais veloz que o apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como meta do milênio. O Gini -que mede o grau de desigualdade segundo a renda domiciliar per capita, onde quanto mais próximo do nível 1, maior a desigualdade – também teve queda de 2,1%, o que Neri aponta como uma taxa quase duas vezes mais acelerada que na última década, o que consolida a queda dos índices de pobreza.
“A desigualdade chegou ao menor nível da série histórica, desde 1960. Era de 0,596 em 2001 e está em 0,519 em 2012.
Mas é preciso alertar que ainda estamos entre os 12 países do mundo com o maior índice de desigualdade”, diz Neri Ainda segundo a pesquisa, agora é a vez da classe AB registrar crescimento maior nos próximos anos. “A classe que mais vai crescer será a AB. No período de 2003 a 2011 houve um aumento de nove milhões de pessoas e até 2014, serão mais sete milhões. Podemos dizer que teremos uma nova classe AB porque, proporcionalmente, será a que vai crescer 29,3% em três anos enquanto a classe C crescerá 11,3%”, diz. A pesquisa mostra que, no período de 2003 a 2014, 52,1 milhões de pessoas vão ingressar na classe C e 15,7 milhões passarão a fazer parte da classs AB (veja pirâmide ao lado).
Campeão de felicidade Com mais pessoas com acesso ao crédito, redução de pobreza e aumento da renda, o Brasil é considerado pela pesquisa como o campeão mundial de Felicidade Futura no ano de 2015. O título, na verdade, como aponta o levantamento, leva o país ao tetracampeonato mundial, se forem levados em conta os resultados das quatro pesquisas do CPS/FGV.
O Índice de Felicidade Futura considera atributos que se adequam ao Brasil, por ser o país do futuro e ser um país jovem.Ofato de a nova classe média ter maiores perspectivas de melhoria de condição de vida, também ajuda a elevar os índices de felicidade futura no Brasil. “É a quarta vez que fazemos a pesquisa e pela quarta vez o Brasil aparece como campeão em felicidade futura. A pesquisa também mostra que as brasileiras são mais felizes do que todas as mulheres do mundo”, diz Neri.
As mulheres são vistas no Brasil, segundo a pesquisa, como mais felizes que os homens. No momento presente elas registram nota 5,35 contra 5,31 dos homens. Pensando na felicidade futura, a nota sobe para 6,74 das mulheres e fica em 6,69 para os homens. “As mulheres alcançaram os homens em educação e escolaridade.” E.R.
As mulheres são vistas no Brasil, segundo a pesquisa, como mais felizes que os homens para construção de duas hidrelétricas binacionais no Rio Uruguai, que terão investimentos de US$ 4,2 bilhões e US$ 4,8 bilhões.

Mais 12 milhões na classe média

Por Amigos do Presidente Lula

 

Estudo mostra que até 2014 País terá 118 milhões de pessoas na classe C – aquela com renda de R$ 1,734 mil a R$ 7,475 mil -, o equivalente a 60% da população brasileira, avanço de 5% em relação ao percentual atual
Os brasileiros deverão ficar mais ricos nos próximos anos. A previsão é do professor Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais, filiado ao Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), autor do estudo De Volta ao País do Futuro: Projeções, Crise Europeia e a Nova Classe Média , segundo o qual, até 2014, cerca de 12 milhões de brasileiros ingressarão na classe C.
Com o movimento de mobilidade social, o grupo seria ampliado para aproximadamente 118 milhões de pessoas ao final daquele ano, passando a representar 60% da população do País, ante os atuais 55%. O avanço significaria crescimento de 11,9% sobre a base verificada em 2011, estimada em quase 105,5 milhões de indivíduos.
Segundo o economista, este ritmo de expansão é, contudo, inferior ao salto de 29% esperado para a camada social mais rica do País. Nas projeções de Neri, este contingente fechará o período com 29,1 milhões de re-presentantes, a partir da absorção de 7,7 milhões de integrantes no intervalo.
“Em pouco tempo, tentaremos definir as características desta emergente classe AB da mesma forma como, há alguns anos, começamos a discutir o perfil da então nova classe C”, apontou o economista ontem, no Rio, durante a divulgação da pesquisa.
Matematicamente, a evolução social projetada para o País viria por meio da redução da camada mais pobre (D e E), que encolheria de 63,6 milhões (2011), para 48,9 milhões de pessoas até 2014, segundo as projeções do economista. Ele ressaltou que a tendência de mobilidade social no Brasil já vem se desenhando há alguns anos, graças à evolução da renda familiar per capita média do brasileiro, que subiu 2,7% nos 12 meses até janeiro. A expectativa, afirmou, é de que a rubrica continue evoluindo, atingindo R$ 805,54 em 2014, quase o dobro do patamar de R$ 454,77 estimado para 2012.
O professor salientou ainda, que, em dez anos, houve crescimento de 68% na receita das pessoas mais pobres do País, cerca de 50% da população. Já no caso dos 10% mais ricos o avanço foi de 10%. “Isso significa que a renda da parte menos favorecida subiu 580% em relação à do topo da pirâmide social”, comparou.
Como consequência da mudança no quadro, a pobreza no País registrou queda de 7,9%, na mesma base comparação. Neri frisou que o percentual é três vezes superior ao valor estipulado na meta da Organização das Nações Unidas (ONU) para o milênio. Ainda assim, nas projeções do professor, o País não conseguirá erradicar a miséria no País até 2014. “A expectativa é de que haja queda de 40% neste período, mas não de 100%”, disse.
Em um reposicionamento tático, a própria presidente Dilma Rousseff admitiu, em
março do ano passado, que os quatro anos de seu mandato poderiam não ser suficientes para erradicar a pobreza extrema no Brasil. O combate ferrenho à miséria foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral e ao assumir o governo.
COEFICIENTE DE GINI.
As melhoras conjunturais abriram espaço para que a desigualdade social medida pelo coeficiente de Gini recuasse 2,1% no intervalo, para a mínima de 0,5190. A expectativa de Neri era de que o patamar, menor da série histórica iniciada em 1960, só seria atingido em 2014.
“O Brasil está na contramão do mundo porque, por aqui, a desigualdade segue caindo, apesar da crise, que tem dado força a movimentos contra o aprofundamento das diferenças econômicas nos países mais ricos”, disse, destacando o ritmo de redução observado nos 12 meses foi quase duas vezes superior ao percentual de queda averiguado na década anterior. O professor afirmou que a América Latina segue na mesma tendência.
Neri ponderou que, apesar da redução, o patamar alcança-do recentemente ainda é alto para os padrões globais e que Brasil continua integrando a lis-
ta dos 12 países com os maiores níveis de desigualdade social do mundo. “Neste ranking, já esti-vemos entre os três piores”, afir-mou. O índice Gini – criado pelo estatístico italiano Corrado Gi-ni, em 1912 – vai de 0 a 1, sendo que números próximos ao piso indicam igualdade na renda e valores ao redor do teto correspondem a um cenário oposto.
Segundo o professor, os avanços estruturais brasileiros vêm sendo sustentados por uma série de fatores, ntre os quais se destacam a esta-bilização da economia doméstica, a formalização do mercado de trabalho local e a mudança de comportamento dos brasileiros.
“Eles estão optando por ter menos filhos e colocar suas crianças na escola. A educação é o principal motor destas transformações”, explica. Na avaliação do economista, o processo terá continuidade nos próximos anos, período em que, em sua visão, os vetores das evoluções deverão permanecer em operação.
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Neri lembrou que, de 2003 a 2011, a classe média expandiu 60%, enquanto a camada mais rica cresceu 68,9% e a parcela mais pobre da população brasileira caiu 51,3%.
Na pesquisa, a classe A foi considerada como a população com renda acima de R$ 9,745 mil, enquanto na B foram agrupados os indivíduos que ganhavam de R$ 7,475 mil até R$ R$ 9,745 mil. A classe C, por sua vez, englobou os brasileiros com receita de R$ 1,734 mil a R$ 7,475 mil e a D reuniu aqueles com orçamento de R$ 1,085 mil a R$ 1,734 mil. A camada mais pobre foi composta por pessoas com teto de renda inferior a R$ 1,085 mil.

 

Recorde histórico: Brasil atinge menor nível de desigualdade social desde 1960

Por Pragmatismo Politico

 

Brasil está mais igual e pobreza cai quase 8% só em 2011. Apesar do enfrentamento de crises financeiras mundiais, índice decresce três vezes mais rápido do que a meta do milênio da ONU, informa estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas)

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Na última década a renda dos 50% mais pobres do Brasil cresceu 68%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu apenas 10%

O Brasil atingiu em 2012 o menor nível de desigualdade desde 1960, apesar da crise na Europa. De acordo com a pesquisa “De volta ao País do Futuro” do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV), o índice de Gini – que varia de 0 a 1, sendo menos desigual mais próximo de zero -, caiu 2,1% de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, chegando a 0,5190.

A projeção da FGV é que a desigualdade continue se reduzindo ano País, levando o índice a 0,51407 em 2014. “A má notícia é que ainda somos muito desiguais. Mas a queda é espetacular e deve continuar”, afirmou Marcelo Neri, coordenador da pesquisa.

A FGV mostra que a renda familiar per capita média do brasileiro cresceu 2,7% nos 12 meses encerrados em janeiro. É o mesmo crescimento registrado de 2002 a 2008, período considerado uma era de ouro mundial, e superior ao 0% de 2009, em função da crise financeira daquele ano.

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A pobreza no País também caiu entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano: -7,9%, ritmo três vezes mais rápido do que da meta do milênio da ONU. Isso depois de uma redução de 11,7% na pobreza de maio de 2010 a maio de 2011, quando o Brasil crescia mais.

Segundo Neri, a redução da desigualdade foi fundamental para este resultado na pobreza. Ele cita que na última década a renda dos 50% mais pobres do Brasil cresceu 68%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu apenas 10%.

Outra conclusão da pesquisa é que a população nas classes AB será 29% maior em dois anos, enquanto a da classe C crescerá 11 9%. “Agora falaremos da nova classe AB, como falamos da nova classe média”, disse Marcelo Neri, coordenador do estudo.

A projeção do CPS/FGV é que 60,1% da população brasileira estará na classe C em 2014, ante 55% em 2011. De 2003 a 2011, mais 40 milhões de pessoas chegaram à nova classe média e a expectativa é que serão mais 12 milhões até 2014, somando cerca de 118 milhões de pessoas. A metodologia da FGV, que leva em conta a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE, classifica como classe C aqueles com renda familiar de R$ 1.734 a R$ 7.475. O dado foi atualizado a preços de julho de 2011. A classe AB chegará a 29,1 milhões, contra 13,3 milhões de brasileiros em 2003.

Já a população da classe DE – com renda de zero a R$ 1.734 – seguirá se reduzindo, em consequência da queda da desigualdade e ascensão para outros segmentos econômicos. A FGV calcula que ela sairá dos atuais 63,6 milhões de brasileiros para 48,9 milhões em 2014. No ano de 2003, a base da pirâmide social brasileira tinha 96,2 milhões de pessoas.

“A crise não afetou esse movimento que teve Lula como pai e FHC como avô, pela estabilização. E a educação foi o fator mais importante (para essa migração)”, disse Neri. Para o pesquisador o governo Lula teve sorte por ter enfrentado períodos de crise mundial quando a economia estava superaquecida. As crises, avalia, frearam a economia e a inflação antes do Banco Central agir. Apesar da redução da desigualdade e da pobreza, Neri é taxativo ao afirmar que ela não será erradicada em 2014, como promete o governo federal. “A pobreza não termina, apesar da meta nobre”, disse Neri.