Imagine se Demóstenes fosse ministro da Dilma

Por Amigos do Presidente Lula

 

Com seis dias de atraso, o Jornal Nacional da TV Globo, resolveu publicar, na noite de terça-feira, a notícia das relações do líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, com Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo por supostamente chefiar uma quadrilha de exploração de jogos ilícitos.
Mesmo assim, como de outras vezes, o telejornal mostrou ter duas caras. Quando a notícia é contra alguém do atual governo federal, a matéria parece um inquérito da inquisição, apontando o dedo e condenando, independente de provas. Quando é contra um Senador de um partido alinhado com a emissora, a edição da notícia absolve, como fez com Demóstenes.
Imagine se um ministro do governo Dilma fosse gravado pela Polícia Federal com autorização da justiça, em conversas telefônicas, falando quase 300 vezes com Carlinhos Cachoeira num período de sete meses. Pois Demóstenes é quem foi gravado com essas centenas de telefonemas. São quase duas ligações por dia (considerando apenas os dias úteis). Só pais, filhos, namorados ligam tanto assim, a não ser que sejam ligações comerciais, aí quanto maior o volume de negócios entre as partes, mais há telefonemas.
Demóstenes tem muito a explicar (se é que tem jeito), e a TV Globo não fez o básico do jornalismo, que é que buscar minimamente essas explicações, A emissora deu espaço apenas a trechos do discurso do próprio Senador na tribuna, sem perguntas incômodas.

TUCANO QUER CONFISCO E MÍDIA NÃO FALA NADA

Por Anais Politicos

 

Foi muito curioso ouvir a jornalista Monica Bergamo anunciar para Ricardo Boechat que o Governador tucano de São Paulo vai fazer confisco na população de seu Estado (e quer estender para o resto do país).
É que o picolé de chuchu quer diminuir o valor pago de indenizações para as áreas de desapropriação. Ele quer pagar o valor venal, ou seja, o do IPTU. Mas todo mundo sabe que o valor venal não espelha o valor de mercado.
Quem perde com isso? O povo, óbvio. Você, que eventualmente tem sua casinha alí no caixa prego, onde os tecnocratas determinam que deve passar uma linha de metrô. Você que lutou a vida toda pra construir seu cantinho, fazer um puxadinho, subir um piso, vai ter que se contentar em pegar uma miséria em troca. E claro, depois de muita briga na Justiça e ainda, recebendo em precatório, aquele papel que os governos corruptos insistem em não pagar, e quando pagam, dividem em 10 anos.
Boechat ao receber a notícia, deu voltas e voltas mas claro, não usou a palavra confisco. Porque É confisco. Alckimin entrou sem fazer alarde no STF pra tentar mudar o entendimento dos tribunais a respeito do assunto. Em seu Estado, a Justiça manda depositar de adiantado a grana, e pelo valor de mercado. Geraldo não quer. Ele, nos 8 anos que ficará (porque óbvio, o povo de São Paulo vai reelegê-lo), vai promover o maior confisco da história do país, e quer fazer isso sem correr risco de ser processado.
E eu te pergunto. Sabe quando a mídia “grande” vai trazer o assunto à tona?
Nunca!

Revista Veja é a semanal mais cara do mundo. Alguém paga?

Por Pragmatismo Político

 

A The Economist, melhor revista publicada atualmente, custa US$ 24,99 por 6 meses no Ipad. A The New Yorker fica por US$ 6,99 a assinatura mensal e a Newsweek custa apenas US$ 19,99 por um ano de assinatura. A veja cobra US$ 4,99 por revista

Revista Veja Mais cara MundoPierre Lucena, em Acerto de Contas

Recentemente escrevi um texto falando do equivocado modelo de negócios que estaria sendo utilizado pelas publicações no Brasil para suas edições nos tablets.

A Veja atualmente cobra US$ 4,99 por cada revista no Ipad, a Isto é e a Época cobram US$ 3,99 e a Carta Capital ainda distribui gratuitamente e não definiu o valor da cobrança, que deve iniciar ainda este mês.

Mas eis que esta semana olho a capa da Veja, que vem com o seguinte título: Por que o Brasil tem o iPhone mais caro do mundo?

A matéria, honesta em seu conteúdo, reclama dos altos custos de colocação no mercado brasileiro, especialmente dos impostos. Fala também da tentativa da Apple de empurrar o modelo mais modesto, o iPhone 4 de 8 GB, pelo preço semelhante ao modelo superior, o 4S. No exterior os modelos anteriores recebem um grande incentivo de preço para atingir consumidores com menor poder de compra.

Antes da publicação da revista, o Blog do Iphone já havia citado este fato, sugerindo que ninguém comprasse este modelo, especialmente pela falta de respeito com o consumidor.

Mas até aí nada demais. É apenas uma falha de mercado que tende a ser corrigida com o tempo.

E já que a Veja fez a pergunta, complemento: Por que a Veja é a revista semanal mais cara do mundo no iPad?

A The Economist, melhor revista publicada atualmente, custa US$ 24,99 por 6 meses, a The New Yorker fica por US$ 6,99 a assinatura mensal e a Newsweek custa apenas US$ 19,99 por um ano de assinatura.

A Veja, assim como as outras revistas, tentam a todo custo empurrar a edição de papel, em um gesto desesperado de frear o inevitável crescimento das publicações digitais. Essa tentativa equivocada se assemelha à luta boquirrota de gravadoras de CDs, que ainda não conseguiram se adequar ao novo modelo de negócios.

No caso da Veja, talvez devesse olhar para dentro de seu modelo de negócios e fazer uma autocrítica antes de reclamar da esperteza alheia.

Aécio Neves paga a dívida do PIG REDE Globo

Por Aécio Neves Não

 

Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, paga US$ 269 milhões de dívidas da Rede Globo de Televisão na compra da Light
Conforme noticiado pelo Novo Jornal, o governador Aécio Neves na montagem de um esquema capaz de alavancar sua candidatura à Presidência da República vem utilizando, sem qualquer fiscalização, o patrimônio público de Minas Gerais. Isto porque tem contado com a omissão de parte da Assembléia Legislativa e da alta direção do Ministério Público mineiro.

Após utilizar-se das ações da Copasa, conforme matéria publicada pelo Novo Jornal em 19 de dezembro de 2006, intitulada “Aécio vende Copasa e investe no Rio”, transferindo para a empresa Capital Group International Inc., pertencente ao mesmo grupo econômico da Editora Abril e Folha de S. Paulo R$ 800 milhões em ações da Copasa agora através da Cemig monta a empresa RME – Rio Minas Energia Participações S/A, sem qualquer autorização legislativa para compra da concessionária de energia carioca Light, transferindo para os fundos credores da Rede Globo, GMAM Investment Founds Trust I, Foundations For Research, WRH Global Securities Pooled Trust, um crédito em ações de US$ 269 milhões, através do pagamento feito a maior que a quantidade de ações adquiridas na Bovespa pela RME – Rio Minas Energia Participações S/A, na operação de compra.

Este detalhe só é percebido se verificado o constante na folha 4 – II do parecer nº 06326/2006/RJ da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda,  que analisou e aprovou a transação. Lá consta que a RME-Rio Minas Energia Participações S/A adquiriu 75,40% da Light, embora tenha comprado e pago 79,57%, inclusive é esta a quantidade de ações constantes nas atas da Cemig que autorizaram a compra assim como é informado no próprio site da Light.

Esta diferença aparece apenas como uma operação (escrituração no pregão da bolsa) e só foi possível devido a diferença entre avaliação patrimonial da empresa (valor real com deságio) e o valor pago.

Trata-se, mais uma vez, da utilização da desonesta operação do “pagar a maior”, algo vulgarmente utilizado pelas empresas particulares para esconder ou desviar lucros, onde se compra nota fria.

Na compra da Light pela RME – Rio Minas Energia Participações S/A a contabilidade da operação da bolsa maquiou a fraude. Neste caso específico foram utilizados profissionais conhecidos no mercado de capitais pelo alto conhecimento neste tipo de jogada.

Além da Cemig ter constituído em sociedade com outras empresas particulares a RME – Rio Minas Energia Participações S/A sua participação é de apenas 25%.

A irregularidade na constituição da empresa é tão grande e insanável que a Junta Comercial e a Receita Federal, que fornece o CNPJ, não conseguem explicar como isto ocorreu, prometendo pronunciar-se só depois de uma profunda e detalhada investigação.

O que era para não deixar rastro acabou comprometendo toda operação, pois os credores da Rede Globo já tinham ajuizado um pedido de falência contra a empresa em Nova York, nos EUA.  Desta forma, o pagamento da dívida teve que ser feita “por dentro da contabilidade da Globo”, o que acabou deixando rastro.

A certeza de impunidade do governador Aécio Neves é tão grande que ele aceitou a entrega da direção financeira da Light ao ex-presidente da empresa holding do grupo de comunicação Globo, Ronnie Vaz Moreira.

Esta e outras operações praticadas no “Novo Mercado” da Bovespa vem despertando a atenção da Receita Federal e de organismos financeiros  internacionais que a início identificam o mesmo como uma grande lavanderia de dinheiro público.

A Justiça americana está pedindo explicações da origem do dinheiro utilizado pela Globo para pagamento do pedido de falência. Desta forma, é bem possível que o escândalo exploda de fora do Brasil para dentro, impedindo que o mesmo seja abafado. Evidente que esta é uma remota possibilidade, pois envolvidos nesta operação estão a estrutura de poder nacional e internacional.

O prejuízo do patrimônio público mineiro não para por ai. A Cemig assumiu na compra da Light uma dívida de US$ 1,5 bilhão.

Para realizar esta operação a elite da corrupção e da comprovada desonestidade do mercado de capitais foi escolhida pelo governador Aécio Neves para integrar a alta direção da Light. Basta citar os seguintes membros do conselho de administração da empresa: Ricardo Coutinho de Sena, diretor da concessionária Ponte S/A, denunciado pelo Ministério Público e processado na Justiça Federal de Niterói, estado do Rio de Janeiro, por simulação de empréstimo de US$ 9.500,000 milhões em paraíso fiscal das Bahamas, avalizado pela Construtora Camargo Correia, para remessa irregular de lucros para o exterior, conforme apurado pela Comissão de Fiscalização financeira da Câmara Federal.

Aldo Floris, conhecido no meio financeiro pela capacidade de fraudar preço de ações como no golpe que deu um prejuízo ao Bank of América no valor de R$ 185.000.000 ,00 milhões enviados irregularmente para fundos off-shore no exterior, conforme relatório da Receita Federal, por solicitação da Justiça Federal de Nova York. Este mesmo expert do mercado financeiro simulou uma carta de crédito de R$ 1 bilhão, na privatização da Telemar, conforme apurado no processo da Polícia Federal, que indiciou os dirigentes da Previ por crime na privatização do setor de telecomunicação em 1998, auge do governo tucano.

Gilberto Sayão da Silva, dirigente do conhecido Banco Pactual, onde em uma de suas menores práticas irregulares no mercado financeiro foi indiciado pela CVM, Processo Administrativo nº CVM RJ2005/3304.

Como se não bastasse, tem ainda acento neste conselho o ex-governador do Rio de Janeiro, ex-presidente do Banco do Estado da Guanabara e ex-ministro de Sarney, Raphael de Almeida Magalhães, eterno elo de ligação entre a família Neves e os Associados, pois seu pai Dario de Almeida Magalhães dirigiu a sede carioca dos Diários Associados quando Tancredo era presidente do Banco do Brasil, além de ter dirigido também o jornal Estado de Minas.

Como demonstrado, Aécio Neves montou um verdadeiro “esquema” na Light, especializado na prática de fraudes no mercado de capitais, como a cometida para pagar a dívida da Rede Globo de Televisão.

A montagem da empresa RME – Rio Minas Energia Participações S/A para a aquisição da Light por Aécio não aconteceu apenas para pagar esta dívida. Ela foi estratégica, pois ele estava impedido de fazer certas jogadas no setor energético através da  Cemig porque ela é uma empresa estatal e, desta forma, sujeita a uma legislação mais rigorosa.

Sem dizer que qualquer movimentação maior na empresa poderia ser, porque não é fiscalizada pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Agora ele poderá fazê-lo sem dar qualquer satisfação a estas instituições.

Ocorre que Aécio cometeu um erro intransponível, porque a Cemig para associar-se em uma empresa de capital aberto como foi o caso da RME – Rio Minas Energia Participações S/A, ela  teria que ter tido uma autorização da Assembléia Legislativa, o que ainda não ocorreu. A verdade é que os deputados mineiros não estão acostumados nem preparados para lidar com o profissionalismo da equipe montada por Aécio Neves.

A contrapartida 

As negociações desenvolvidas para quitação da dívida da Globo no exterior foram feitas através do ex-presidente da Globo S/A, Ronnie Vaz Moreira, e incluem a posterior transferência e entrega da NET  para que o grupo de Aécio Neves possa juntamente com a construtora Andrade Gutierrez, via Telemar, que adquiriu recentemente a Way, e uma série de empresas concessionárias de serviço a cabo do interior mineiro, montar um novo grupo de Comunicação, tendo como geradora local de programação a TV Alterosa.

A certeza da impunidade e de qualquer questionamento traz à tona uma situação escandalosa. Ou se não é escandalosa, como explicar que o principal executivo da Rede Globo, um conglomerado de empresas nas quais existem profissionais como o apresentador Faustão, que ganha mensalmente mais de R$ 1.000.000,00, onde apenas um comercial de 30 segundos em rede nacional no horário nobre custa em torno de R$ 180.000,00, possa largar seu emprego que, segundo versões do mercado, rendiam-lhe quase R$ 800.000,00 por mês fora participações, para assumir a diretoria financeira da Light ganhando R$ 11.000,00 por mês.

O valor total da negociação entre Aécio Neves e Rede Globo chegou a mais de US$ 1,5 bilhão, levando em conta o valor da dívida da Light assumida pela Cemig.

A negociação é tão perdulária que além do valor pago e de ter assumido R$ 1,5 bilhão de dívidas à Cemig, forneceu para a Light em 2006 energia no valor de R$ 399 milhões, conforme Balanço da Light de 2006, “notas explicativas”, Nota 16. E o pior. Sabem quando a Cemig receberá o pagamento? Em dezembro de 2013.

Esta prática sem dúvida criminosa está descapitalizando a Cemig e capitalizando a Ligth. Em português vulgar, a Cemig está passando por baixo do pano dinheiro para a Light.

Não estamos falando de uma transação desonesta entre duas empresas particulares. Estamos falando de uma empresa estatal, que representa o fornecimento para Minas de um insumo estratégico.

Realmente, tem que ser feitas as seguintes perguntas.

Onde está o Ministério  Público Estadual e Federal?

 

Onde está a Polícia Federal?

Onde está o Ministério das Minas e Energia, a ANEEL?

Onde está a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça?

Onde está a Assembléia Legislativa de Minas Gerais?

Onde está a Câmara Federal?

Onde está o Senado?

Onde está o Tribunal de Contas de Minas Gerais e o da União?

Voltemos ao assunto. Para dar seqüência ao “acordo” e viabilizar as futuras operações financeiras, para promover os demais pagamentos, o ex-presidente da Holding da Rede Globo, Ronnie Vaz Moreira, largou o cargo de maior poder no Brasil, depois da Presidência da Republica, transferindo-se estrategicamente para uma simples diretoria Financeira da Light, para ganhar uma remuneração mensal de R$ 11.000,00.

Como dito anteriormente, só este fato em outros tempos seria capaz de derrubar o governo, porém atualmente com o comprometimento das instituições das diversas esferas e instâncias do Poder com a corrupção, poucos estão dispostos a enfrentar o maior império de comunicação existente atualmente no país.

A renegociação da dívida da Rede Globo com seus credores estende-se por quase cinco anos, período igual ao que Aécio imagina ser necessário para chegar a Presidência da República e por conseqüência conseguindo neste período da rede de comunicação seu silêncio e cumplicidade.
O que diz a Cemig

A nota divulgada pela assessoria de imprensa da estatal mineira em resposta à consulta feita pela reportagem do Novo Jornal é a seguinte:

“Para a Cemig participar de leilões, consórcios ou compra de ativos (como é o caso da compra da Light), a empresa não precisa de nenhuma lei para isso, mas sim a autorização do Conselho de Administração da empresa. A proposta é enviada pela Diretoria ao Conselho de Administração, que é presidido pelo Brumer, que autoriza ou não a compra”.

É verdade que para comprar ativos a diretoria da empresa necessitaria apenas de autorização do Conselho de Administração, do qual fazem parte o pai do governador e o sogro de sua irmã.

Porém, a reunião do Conselho de Administração de 24/03/2006 autorizou apenas a compra das ações da Light pela RME – Rio Minas Energia Participações S/A, CNPJ 07.925.628 /0001-47. O que se discute é a falta da autorização legislativa, exigência constitucional para criação da referida empresa, que tem como sócio a JLA Participações S/A, constituída exclusivamente para participar da RME-Rio Minas Energia Participações S/A, conforme relatório da secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, de propriedade do Liberal International Limited, sociedade constituída em Bahamas e a Pactual Energia, que é uma sociedade controlada por um fundo de investimento estrangeiro denominado Pactual Latin América Power Fund Limited, gerido pelo Pactual Banking Limited, instituição financeira com sede em Cayman, assim como Bahamas, paraíso fiscal e sede do maior centro de lavagem de dinheiro do mundo.
Para o mercado financeiro americano a empresa Liberal International Limited, que possui diversos imóveis e empreendimentos em seu nome, em inúmeros locais do país, seria administrada pelo secretário de Governo, Danilo de Castro, que, em última análise, estaria representando o governador Aécio Neves.

Na verdade, a relação entre os dois confunde-se com a relação entre PC Farias e Fernando Collor de Mello. Um jornalista do Washington Post publicou, no final do ano passado, uma nota a respeito, comentando este fato.

Na verdade, o referido jornalista jogou a isca para que Aécio Neves o interpelasse, permitindo que fosse argüido “exception of the truth”, único dispositivo aceito nos paraísos fiscais como motivo para quebra de sigilo de contas e operações financeiras ali realizadas.

Se esta versão corresponde à verdade, não podemos afirmar. Porém, nem a Cemig e os demais sócios da RME-Rio Minas Energia Participações S/A informaram quem era o verdadeiro proprietário do Liberal International Limited.

Para esclarecer esta dúvida, bastaria que a Cemig ou a Light trouxesse a público estas informações, que independente da vontade das empresas, em breve, serão divulgados pelo relatório da Comissão Especial do Senado Federal americano, criado para apurar a lavagem de dinheiro internacional.

Novo Jornal já tinha a autorização para disponibilizar o link contendo o relatório parcial que comprovasse a versão do mercado financeiro americano, quando fomos comunicados que a direção do Senado americano decidiu que o mesmo deveria ser retirado do site da comissão. O relatório final deverá ser concluído até julho deste ano.

E mais. A decisão do Conselho de Administração da Cemig foi para compra de 88,84% das ações da EDF International, que na Light correspondiam a 79,57% de suas ações. Ao contrário, apenas 75,40% vieram para a RME – Rio Minas Energia Participações S/A. A diferença de 4,17% representam as ações que ficaram em poder de EDFI para serem negociadas em Bolsa, conforme citado no início da reportagem, para pagamento do restante do débito da Rede Globo de Televisão.

Na verdade, montou-se um projeto de engenharia mobiliária para apropriar-se do dinheiro público, permanecendo a Cemig como minoritária. Não tendo qualquer poder de decisão. Tanto é verdade que se repete o ocorrido quando a própria Cemig não admitiu no governo Itamar Franco qualquer decisão da minoritária Southern Eletric Brasil Participações Ltda.

A fraude praticada é tão gigantesca que no comunicado feito por Andrade Gutierrez à Bolsa de Valores em 29/03/2006 dizia que a RME Minas Energia Participações S/A estava em constituição, como poderia o Conselho de Administração da Cemig ter decidido que a empresa participaria da RME Minas Energia Participações S/A se naquela data a mesma não existia constando em seu CNPJ como data de abertura 28/03/2006.

Fica difícil para a empresa RME-Rio Minas Energia Participações S/A explicar como comprou 79, 57% e só recebeu 75, 40%. Isto em uma operação de Bolsa no valor de US$ 2 bilhões.

Pedido de auditoria

A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou no dia 20 de dezembro de 2006 requerimento de autoria do deputado estadual Laudelino Augusto (PT) pedindo que seja encaminhado ofício ao Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCMG) para a realização de auditoria nas contas da Cemig.

O deputado solicitou o exame da arrecadação de receitas públicas e execução de despesas, de outros atos de gestão de repercussão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, praticados pelos seus administradores nos últimos cinco anos, considerando a legalidade, economicidade, eficiência e demais princípios constitucionais.

Comentário: como dissemos na edição anterior, uma voz firme, objetiva, sem distorcer a realidade, como vem sendo feito de forma generalizada — as exceções são exceções — na grande mídia, surgiu em Minas, o Novo Jornal. Finalmente, o governo Aécio vai sendo desmascarado. Além do escândalo dos investimentos feitos na Light, realizados à revelia da Assembléia Legislativa e, portanto, da sociedade mineira, Aécio tem explicar publicamente o que está feito com a Copasa. Outro escândalo que envergonha a imprensa mineira, completamente omissa em sua função social de noticiar os fatos que interessam ao povo mineiro. Ninguém da propalada grande mídia mineira dá um pio sobre esses assuntos. Será por quê? Alguma justificativa há.

Enquanto o tucano Aécio faz das suas aqui em Minas, o outro, o tucano paulista José Serra, também esconde a verdade — um buraco do tamanho de uma cratera — sobre as irregularidades do Metrô paulistano. Isso tudo, senhores, com a conivência, com o caradurismo da mídia nacional, Globo, Folha de S. Paulo, Estado de São Paulo e companhia limitada e ilimitada. Blindaram o homem com a maior cara-de-pau. Estão fazendo com Serra agora, como fizeram antes com ele mesmo na eleição pra governador, como fizeram com Alkmin durante todo o processo eleitoral passado. Essa imprensa que se diz imparcial e isenta (é preciso saber de quê e de quem), se transformou em mais um partido que defende os interesses das classes dominantes brasileiras. E como não deu pra emplacar o Alckmin em 2006 e Serra em 2010 já trabalham para emplacar  Aécio em 2014. Essa é a lógica com que trabalham.

Editora Abril terá que pagar indenização por chamar ex-presidente Collor de “corrupto desvairado”

Do blog Quarto Poder de Pedro Ferraz

 

Nathália Carvalho( Portal C-se)


O artigo de opinião intitulado “O Estado Policial”, publicado na revista Veja, em março de 2006, trouxe à Editora Abril uma multa de até R$ 500 mil. O texto comparava as atitudes dos governos Collor e Lula e, um dos trechos, falava sobre as “traficâncias” de Collor e o chamou de “corrupto desvairado”. O texto opinativo foi escrito pelo jornalista André Petry.

Isso mostra o tamanho da mediocridade da publicação da editora Abril.
Não é de hoje que a Veja não merece respeito algum. Não serve nem pra cachorro fazer cagada. A Veja é uma revista tendenciosa, que não faz jornalismo, faz o que chamamos de terrorismo midiático.
Apenas pessoas que não têm opinião própria acreditam na publicação. Uma coisa é ler, outra coisa é acreditar. A Veja publica mentiras, faz invasão de privacidade (antiético e sem moral alguma) e apoia declaradamente que o Brasil seja aliado aos Estados Unidos e torne-se uma potência de pobreza e  vendas de riquezas ao exterior.
Não quero defender o Collor, longe disso. Mas uma revista que trata qualquer pessoa com ofensas, denigre a imagem, por pior que seja a pessoa, já não pode ser chamada de informativa. A Veja mente. Omite quando as merdas do PSDB aparecem (até a lista dos livros mais vendidos foi omitido o livro A PrivatariaTucana,de Amaury Ribeiro Jr.)e qualquer espirro de alguém ligado ao ex-presidente Lula é motivo de capa de revista e pedido de CPI.
A Veja é a mesma publicação que faz campanha contra o ensino de Filosofia e Sociologia(hoje, ciências sociais) pois segundo a publicação, não agrega em nada ao ensino do aluno. A Veja ainda tem a cara de pau de falar que os alunos da USP só querem fumar maconha, e que faculdade é feita apenas para estudar.
Nota  do blogueiro – Qualquer pessoa que vai para a faculdade só para estudar, torna-se um profissional medíocre.
Portanto, é muito apropriado falar “Veja,não compre. Se comprar, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, relinche”.
Com a descoberta das safadesas de Demostenes DEM/GO, essa capa foi absurdamente desmentida

Cordel para programa BBB‏

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.
Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Edu cação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baião.
BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL
Autor: Antonio Barreto , Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Edu cação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já se tornou imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Edu cação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

Confiança na mídia brasileira cai 12%

“Apesar de ser o segundo setor mais confiável do Brasil, a mídia  viu cair 12% o índice de pessoas que nela acreditam piamente. De 73%, em 2011, o número caiu para para 61%. O problema parece ser nacional, já que em nível mundial a confiança aumentou 3% no mesmo período, subindo de 49% para 52%.
Quem domina o ranking Trust-Barometer, realizado pela Edelman, é o setor empresarial, com 63%. A confiança do brasileiro em geral caiu 29% em um ano, despencando de 80% para 51%, rebaixando o país para a zona “neutra”.
Doze dos vinte e cinco países entrevistados se encontram atualmente na zona de “não confiantes”, lista que inclui os EUA, França, Reino Unido e em última colocação a Rússia. A crise econômica europeia, a paralisação da economia norte-americana e outros acontecimentos globais contribuíram para o alto índice de desconfiança.
confiança no governo e nas ONGs também apresentou queda decorrente das polêmicas que ocorreram no ano passando, queda de 85% para 32% e de 80% para 49%, respectivamente.
A pesquisa, que mede o nível de confiança de 25 países, é feita online e reúne mais de 30 mil participantes informados.”

EX-CHEFÃO DA VEJA DANÇOU NOVAMENTE

Por Altamiro Borges

O sítio Comunique-se deu em primeira mão uma notícia que desperta muita curiosidades na mídia nativa:

*****

Exclusivo: Ex-Veja, Mario Sabino deixa a CDN após duas semanas

Anderson Scardoelli

O jornalista Mario Sabino não é mais vice-presidente associado da agência de notícias CDN. Redator-chefe da revista Veja até o fim do ano passado, o profissional ingressou na assessoria no dia 14 de fevereiro. A saída dele foi comunicada aos funcionários da empresa em e-mail disparado na manhã desta quinta-feira, 1°. Sabino permaneceu como executivo da CDN por 17 dias. 

*****

Especulações sobre a queda

O que houve com o jornalista, que durante oito anos foi o todo-poderoso redator-chefe da revista Veja? Até hoje não foi bem explicada a sua saída da publicação da famiglia Civita. Agora, ele fica apenas 17 dias na Companhia de Notícias, uma das maiores agências de assessoria de imprensa e relações públicas do país. Qual o motivo desta meteórica passagem?

Mario Sabino caiu no ostracismo? Ele, que já teve tanto poder na mídia, não apita mais nada? Há muita especulação a respeito. Alguns argumentam que ele é uma figura intragável, que só sabe mandar – seu único “amigo” seria o pitbull Reinaldo Azevedo. Outros dizem que ele, com sua fanática militância de direita, poderia prejudicar os lucrativos negócios da CDN.

O “assassino de reputações”

Por enquanto, são apenas especulações. O que se sabe é que Mario Sabino foi um dos responsáveis pela degradação acelerada da mídia nativa. Como redator-chefe da revista Veja, ele protagonizou alguns dos piores momentos da imprensa – como a tentativa de invasão do quarto do ex-ministro José Dirceu num hotel de Brasília, no ano passado, que terminou na delegacia da polícia.

Luis Nassif, que conhece bem a figura, não vacila em afirmar que Mario Sabino é um oportunista a serviço da direita nativa. Ele sempre foi um homem de confiança do ex-governador José Serra e ficou famoso por promover o “assassinato de reputações”. Por isto, ele colecionou tantos desafetos, seja na redação da própria Veja, entre os jornalistas e entre as vitimas de suas calúnias.

“No jornalismo, nenhum personagem contemporâneo exprimiu de forma tão explícita esse binômio mediocridade-inveja quanto o ex-diretor de Veja. Nos diversos órgãos de imprensa pelos quais passou, ele se notabilizou pelo ódio intestino, malcheiroso, destrutivo, contra qualquer centelha de talento que passasse por seus olhos”, afirma Luis Nassif.

Mídia esconde que maioria aprova cotas “raciais” nas universidades

Por Blog da Cidadania 
Muitos se surpreenderão com este post já a partir do título porque o que revela vai de encontro à luta da elite branca brasileira e da mídia que controla para impedirem uma política pública que está revertendo situações esdrúxulas como a de médicos negros serem raríssimos no país, praticamente inexistindo em regiões como São Paulo.
As cotas para negros nas universidades são uma “política afirmativa” de inspiração norte-americana que está fazendo pela maioria dos brasileiros – que é negra ou descendente de negros – o mesmo que fez nos Estados Unidos, país em que negros ocupam muito mais cargos e profissões de maior prestígio e melhor remunerados.
Sempre aparece alguém que se surpreende com a informação de que a maioria dos brasileiros é negra porque este povo foi acostumado pela mídia a pensar que os brancos são maioria no Brasil, já que a televisão distorce a proporção de negros em novelas, telejornais e na propaganda, relegando-os ao esporte e à música.
Vale notar que é provável que os negros sejam muitos mais do que apenas 50%, pois alguns, para se livrarem do estigma da “raça” que faz o negro ganhar salários menores e ser preterido em empregos, declaram-se brancos. Como o Censo do IBGE se baseia em autodeclaração de etnia pelos entrevistados, a população negra deve ser ainda maior.
Esse fato explica outra realidade. Devido aos racistas se valerem de alguns poucos negros que superaram a discriminação, chegaram aos estratos de maior renda e passaram a defender pontos de vista do entorno social branco sobre questões como cotas “raciais” nas universidades, a impressão que fica é que nem os negros querem essa política pública, quando, em verdade, é exatamente o oposto.
A maioria esmagadora dos negros, para não dizer a quase totalidade deles, apóia as cotas “raciais” em universidades. E isso não é uma opinião, mas um fato apurado por algumas das raras pesquisas de opinião sobre o assunto que mostram que a maioria da população brasileira, que é negra, apóia as cotas com a colaboração de reduzido contingente de brancos.
O instituto de pesquisas de opinião Datafolha sondou a visão da sociedade sobre a política afirmativa de cotas para negros nas universidades durante raras oportunidades na década passada e constatou essa realidade que, aliás, é um dos fatores que sustentaram o apoio da maioria dos brasileiros ao PT ao menos nas últimas duas eleições presidenciais.
Pesquisas Datafolha levadas a campo em 2006 e 2008 detectaram, respectivamente, que 65% e 62% dos brasileiros apoiam cotas para negros em universidades públicas apesar de considerarem que tal política pública é humilhante e geradora de reações racistas, o que não impede essa maioria de considerar que cotas são a única forma de um contingente significativo de negros chegar ao ensino superior.
Alguns poucos negros adotaram os interesses dos brancos ao serem aceitos em seus círculos sociais após conseguirem cursar o ensino superior, formarem-se e ganharem dinheiro. E a mídia, que serve à elite branca que quer reservar vagas nas universitárias públicas (e gratuitas) aos seus filhos, instrumentaliza esses que esqueceram as origens.

Globo tem pior audiência dos últimos 40 anos

Por adNEWS

“Desde que passou a liderar na audiência brasileira, há mais de 40 anos, a Globo nunca fechou um mês com números tão baixos quanto os apresentados em fevereiro deste ano. De acordo com dados divulgados pelo colunista da Veja  Lauro Jardim, a emissora registrou média de 14,4 pontos no mês.

Há um ano, diz Jardim, o canal carioca fechou fevereiro com média de 15,9 pontos no Ibope da Grande São Paulo – maior praça do país, onde cada ponto equivale a 58 mil domicílios.

“A notícia só não é tão ruim para a Globo por que nenhuma das concorrentes ganhou público no mês passado – tanto em relação a fevereiro de 2011 quanto em comparação a janeiro deste ano”, afirma o colunista.

Os dados mostram que a Record se mantém na vice-liderança, com média de 6,8 pontos, sendo que em 2011 eram 7,2. Todas caíram: SBT foi de 5,6 para 5; Band, de 2,5 para 2; e RedeTV!, de 1,4 para 1,1.

A redução se deu por conta da diminuição na quantidade de televisores ligados, no mesmo período: de 41,9 para 39, em média.”