Livro de Fidel será lançado em 14 países na quarta-feira

O acadêmico argentino Atilio Borón e o advogado cubano-estadounidense José Pertierra serão conferencistas na apresentação de lançamento, na próxima quarta-feira (14), do livro “Nosso Dever é Lutar”, do líder da Revolução cubana, Fidel Castro.
O volume será lançado simultaneamente em Havana, Caracas, Quito, Buenos Aires, Luanda, São Domingos, La Paz, Cidade do México, Bridgetown (Barbados), San Juan (Porto Rico), Kingston (Jamaica), Washington, Madri e Berlim.
José Pertierra, que participará na apresentação em Washington, disse ao Portal Cubadebate que o material, resultado do diálogo entre Fidel Castro e intelectuais da América, África e Europa em fevereiro passado, demonstra a inquietação destas pessoas diante da crise do planeta.
O painel funcionará na sede do Escritório de Interesses de Cuba nos Estados Unidos e será composto também pelo jurista David Brooks, jornalista do diário mexicano La Jornada; James Early, do Museu Smithsonian, dos Estados Unidos; e dois professores, um deles especialista em temas culturais.
O que se viu nessa conversação de intelectuais do mundo, advertiu Pertierra, é a grande preocupação que têm todos eles, e também Fidel, diante dos problemas que há no Oriente Médio e na América Latina.
Identificamos o problema, mas o que se está buscando é a solução, e essa solução pode ser encontrada mediante a conversação e o diálogo, através da dialética, enfatizou.
Por seu turno, Atílio Borón anunciou que a apresentação de Buenos Aires se realizará no Centro Cultural da Cooperação, e na mesma participarão, além dele, outras três pessoas que estiveram na conversação com Fidel no Palácio das Convenções de Cuba: Stella Calloni, Vicente Battista e Juano Villafañe.
O encontro de fevereiro foi uma rodada de discussões sobre os grandes temas atuais, repassados em longas horas de conversação, em que esteve presente Fidel Castro, que fez comentários, observações e perguntas, indicou Borón.
Prensa Latina

CIA esteve perto de assassinar Fidel Castro algumas vezes ao longo da história; agência reconhece

Por Pragmatismo Politico

 

Entre as tentativas de matar Fidel estão envenenamento de charutos, uma cápsula explosiva que seria colocada em sua localização subaquática de pesca favorita e uma roupa de mergulho com toxinas

Fidel Castro CIA Assassinato JovemO mais perto que a CIA chegou de matar o líder cubano Fidel Castro foi em uma tentativa de envenenamento em 1963 feita por mafiosos norte-americanos com uma pílula que deveria ser colocada dentro de seu milkshake de chocolate, disse um ex-chefe da inteligência cubana. Mas a cápsula ficou grudada no freezer em que estava escondida na cafeteria do hotel Havana Libre (ex-Hilton) e abriu, esparramando o veneno, quando o garçom assassino foi pegá-la.

“Foi quando a CIA chegou mais perto de assassinar Fidel”, disse o general reformado Fabian Escalante, que comandava o Departamento de Segurança do Estado, em uma entrevista à Reuters nesta semana.

Fidel, que chegou ao poder na revolução de 1959 que transformou Cuba em um Estado comunista, sobreviveu a diversas tentativas de assassinato, desde emboscadas com carros até ataques com granadas em estádios de beisebol, disse Escalante.

Algumas das mais imaginativas tramas obscuras vieram da CIA (Agência Central de Inteligência), órgão de espionagem do governo norte-americano, disse ele. Entre as tentativas estão envenenamento de charutos, uma cápsula explosiva que seria colocada em sua localização subaquática de pesca favorita e uma roupa de mergulho com toxinas.

Nas primeiras tentativas atribuídas à CIA para tirar a credibilidade de Fidel está um plano para colocar substâncias químicas em suas botas que fariam sua barba cair quando ele estivesse em Nova York para falar na Organização das Nações Unidas (ONU), em 1960.

Quando esse plano falhou, a CIA planejou colocar LSD em uma caixa de charutos de Fidel para que ele caísse na risada durante uma entrevista televisionada, disse Escalante, autor de um livro que documenta 167 tramas para matar o líder cubano. Mas foram os planos da CIA para envenenar Castro com toxinas, no começo dos anos 1960, que chegaram mais perto de dar certo.

A agência reconheceu pela primeira vez que a trama para assassinar Fidel foi pessoalmente aprovada pelo diretor da CIA na época do presidente John Kennedy, Allen Dulles.

Com Agências

Fidel encontra-se com sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki

Por Administradores.com

Fidel Castro reaparece em público para receber sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki
Ex-presidente vestiu kimono e posou para fotos com visitantes, que percorrem o mundo em cruzeiro ativista que chama atenção para ameaças nucelares e ao meio ambiente
Nesta quinta-feira (1), o ex-presidente cubano Fidel Castro fez mais uma de suas raras aparições em público depois que deixou o poder por problemas de saúde. No Palacio de las Convenciones, ele recebeu cerca de 770 japoneses sobreviventes do ataque dos Estados Unidos a Hiroshima e Nagasaki durante a Segundo Guerra Mundial.
O grupo, que viaja o mundo chamando atenção para ameaças nucelares e ao meio ambiente, foi recebido em Cuba com honras de estado e promoveu debates sobre os riscos de acidentes em usinas. Para a representação dos hibakushas, como são chamados os sobreviventes, hoje – mais do que antes – os arsenais atômicos estão desprotegidos.
Muitos dos presentes no encontro realizado em Cuba tinham entre 1 e 16 anos na época do ataque às duas cidades japonesas. Alguns relataram problemas enfrentados ao longo da vida por causa da radioatividade da região e pediram atenção da comunidade internacional ao assunto.