Por Saraiva 13
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A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1º) que os países desenvolvidos estão recorrendo a uma política monetária “inconsequente” para sair da crise, o que cria condições desiguais de concorrência no mercado internacional. Segundo ela, as medidas adotadas são “perversas” para os países emergentes que enfrentam uma guerra cambial baseada na política monetária expansionista usada pelos países em crise.
“É por isso que nós nos preocupamos sim com esse tsunami monetário dos países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para sair da crise em que estão metidos. Nós sabemos que hoje as condições de concorrência são adversas, não porque a indústria brasileira não seja produtiva, mas porque tem uma guerra cambial baseada numa política monetária expansionista que cria condições desiguais de concorrência”, disse a presidenta em cerimônia no Palácio do Planalto.
Ela acrescentou que o governo vai defender a indústria brasileira e criar condições para que o mercado interno continue em crescimento.
“Nós vamos continuar desenvolvendo esse país, defendendo a indústria, impedindo que os métodos de saída da crise dos países desenvolvidos impliquem na canibalização dos mercados dos países emergentes, ao mesmo tempo assegurando que nosso mercado interno, nosso mercado de massa cresça, mas qualitativamente.”
Por Opera Mundi
A presidente Dilma Rousseff viaja neste sábado (03/03) para a Alemanha, onde fica até terça-feira (06/03). Ela participa da inauguração da Feira Internacional de Tecnologia de Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (Cebit) e tem reuniões com a chanceler (o equivalente ao cargo de primeira-ministra) Angela Merkel. A presidente estará acompanhada por ministros e uma delegação de empresários, em um total de 200 pessoas.
A conversa de Dilma com Merkel está marcada para segunda-feira (05/03) à noite, quando há um jantar e uma reunião privada. A chanceler é a principal líder das negociações na União Europeia em busca de soluções para evitar o agravamento da crise econômica internacional. Ambas examinarão o aprofundamento do acordo de parceria estratégica – definido em 2002.
Dilma e Merkel vão discutir, entre outros assuntos, educação, ciência, tecnologia e inovação, além de desenvolvimento sustentável, energia e infraestrutura, temas centrais na cooperação bilateral.
A presidente deve ressaltar ainda as expectativas em torno da Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro, a atuação do G20 (que reúne os países mais ricos do mundo) e a reforma das instituições políticas e econômicas de governança global.
Paralelamente a Alemanha vive um momento delicado na sua política interna. No dia 17, o então presidente da Alemanha Christian Wulff renunciou ao cargo, após ser denunciado pelo Ministério Público por corrupção. O nome de consenso para sucedê-lo é Joachin Gauck, pastor luterano candidato da coligação.
A presidente também participa da Cebit, cujo tema neste ano é o Brasil. São mais de 4.200 expositores de 70 países. A estimativa é que cerca de 350 mil pessoas visitem a feira. A expectativa é que a Cebit abra oportunidades de negócios para empresas produtoras de tecnologias de informação e comunicação. O Brasil é o sexto maior mercado consumidor dessas tecnologias no mundo.
Para o Ministério das Relações Exteriores, a visita da presidenta à Alemanha contribui para intensificar o relacionamento econômico bilateral, ampliando as oportunidades de parcerias, especialmente entre pequenas e médias empresas. A Alemanha é o quarto principal parceiro comercial do Brasil. O volume de comércio entre os dois países superou US$ 24 bilhões em 2011, o que corresponde a um aumento de 17,6% em relação ao ano anterior.
Os alemães estão entre os principais parceiros do programa Ciência sem Fronteiras. O programa põe em prática a busca pela convergência das vertentes econômica e científico-tecnológica das relações bilaterais. Até 2014, mais de 10 mil bolsistas brasileiros estudarão em instituições alemãs, segundo os cálculos do governo.
Em um de seus inquietantes paradoxos, Chesterton compara dois grandes santos da Igreja, para mostrar que o temperamento antagônico de ambos conduzia a um resultado comum. “São Francisco – dizia o autor de Ortodoxia – era a montanha, e São Domingos de Gusmão, o vale, mas, o que é o vale, senão a montanha ao contrário?”
Por Mauro Santayana, em Carta Maior
Em termos lógicos, e nisso o pensador católico foi mestre, o côncavo e o convexo se completam, como as duas partes de uma esfera oca. Seguindo o mesmo raciocínio, a ascensão e a queda, das pessoas, das empresas e – com mais propriedade – das nações, são duas categorias que se integram, no todo histórico. É preciso administrar a ascensão pensando na queda e ver, na queda, a oportunidade de repensar os métodos a fim de recuperar a ascensão.
Tudo indica que o Brasil se encontra em ascensão, mas é preciso ver esse momento com as necessárias cautelas. O mundo passa por um desses espasmos históricos bem conhecidos no passado. A Europa está atônita, daí a sua tentativa de, na demonização dos paises muçulmanos, de cujo petróleo depende, criar um inimigo externo que una os seus países, historicamente adversários. Mas, ainda assim, a crise econômica promovida pela licença de caça que seus governos deram aos bancos, continua a dividi-los.
Ainda que 25 paises tenham concordado com a política de arrocho fiscal determinada pela Alemanha, com o apoio da França, a Inglaterra e a Tchecoslováquia negaram sua assinatura. Os países que engoliram a pílula, começam a cuspi-la de volta, conforme a reação de Rajoy, da Espanha, solicitando flexibilidade na adoção das medidas recessivas, qualquer sinal de solidariedade do grupo. O primeiro ministro anunciou em Bruxelas que só pode prometer a redução do déficit público a 5,8 do PIB. E já surgem divergências entre a Alemanha e o Banco Central Europeu.
A Segunda Guerra Mundial foi um excelente negócio para os Estados Unidos, que dela emergiram como a grande potência hegemônica. Agora, no entanto, alguns dos paises que dela participaram e que contribuíram para a vitória com sangue, começam a sair do círculo de giz, e a constituir uma nova realidade planetária. Muitos desses países, como a Índia e a China, foram impiedosamente colonizados pela Europa, até meados do século 20. O Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul constituem novo pólo de poder, que está atraindo outras nações africanas e asiáticas.
Não se trata, ainda, de uma aliança política. São países bem diferentes, com visões de mundo claramente distintas, mas conscientes de que, se souberem interagir de forma pragmática – no respeito mútuo aos mandamentos de autodeterminação – serão capazes de se defenderem dos projetos de novo domínio anglo-saxão sobre a humanidade.
Durante a Guerra Fria, o pretexto para a intervenção dos Estados Unidos e da Grã Bretanha nos países periféricos era o do combate ao comunismo. Qualquer ação desses países, em sua política interna, que significasse a adoção de medidas de desenvolvimento autônomo, como a reforma agrária, a encampação de empresas estrangeiras que ofereciam serviço público de péssima qualidade, e relações comerciais com os paises socialistas, significava uma traição ao sistema ocidental, “democrático” e “cristão”. Assim, os princípios de autodeterminação dos povos e de não intervenção nos assuntos internos dos Estados foram abandonados, embora a retórica das Nações Unidas continuasse a proclamá-los.
Sendo assim, a América Latina – considerado território de caça de Washington – foi invadida por tropas americana ou por mercenários armados pelos Estados Unidos diversas vezes, isso sem falar na ação ostensiva e clandestina de seus agentes, na preparação dos golpes militares violentos, como ocorreu no Brasil, no Chile, na Argentina, entre outros países.
O Brasil vem sendo elogiado pelos seus êxitos na criação de um grande mercado interno, como resultado da política social e do incentivo às atividades econômicas de Lula e Dilma. Ao mesmo tempo, a partir de 1985, conseguimos manter o sistema democrático, com a realização das eleições conforme o calendário, e a alternância no governo de partidos e de pessoas. É uma hora carregada de perigos. Os Estados Unidos, que se encontram em crise, podem cair na velha sedução de usar dos recursos de que ainda dispõem, a fim de cortar o nosso caminho, como fizeram em 1954, no governo Vargas, e em 1964, com Jango. Não podemos permitir que a luta partidária, legítima e necessária, se deixe influir pelos interesses externos.
Sendo assim, o manifesto dos militares contra o governo tem o efeito danoso de estimular os nossos adversários externos, que nele começam a ver o retorno aos confrontos entre civis e militares do passado, dos quais eles souberam aproveitar-se. O documento já está sendo usado em São Paulo, contra a candidatura do PT.
Qualquer movimento que nos divida, como brasileiros, diante das ameaças estrangeiras, deve ser repudiado pelo nosso sentimento de pátria, comum aos civis e militares.
Por Pragmatismo Politico
Militares reformados fazem uma chamada geral, à Nação, aos colegas armados, gritam falar em nome de todos, mas falam em seus próprios, exclusivos e antigos interesses. Três deles são ex-torturadores reconhecidos por ex-presos políticos: os coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra, Pedro Moezia de Lima e Carlos Sergio Maia Mondaini
Coronel Brilhante Ustra, reconhecido ex-torturador é um dos desesperados que tentam o último suspiro |
A mais recente indisciplina de militares reformados contra a Comissão da Verdade, em manifesto onde tentam intimidar com as palavras “a aprovação da Comissão da Verdade foi um ato inconsequente, de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo” acende na gente duas observações.
Na primeira delas, chama a atenção que se dirigem mais aos colegas de farda, na ativa, que aos de fora dos quartéis. O que vale dizer, os generais e coronéis reformados clamam por uma quartelada, por um novo golpe de “31 de março”, mais conhecido adiante por revolução de primeiro de abril. Isso é claro porque em mais de um ponto escrevem – ou gritam, à sua maneira de escrever – que não reconhecem autoridade no atual Ministro da Defesa, nas Ministras de Direitos Humanos e de Política para as Mulheres. E, por extensão, desconhecem o poder legítimo da Presidenta Dilma.
Na segunda observação, notamos que eles – os amotinados no manifesto – fazem uma chamada geral, à Nação, aos colegas armados, gritam falar em nome de todos, mas falam em seus próprios, exclusivos e antigos interesses. A saber, quem assim reclama contra a Comissão da Verdade, teme a justiça e a punição por crimes e acobertamento de homicídios cometidos. E não é preciso muito Sherlock Holmes para essa conclusão. Três dos assinantes são ex-torturadores reconhecidos por ex-presos políticos: os coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra, Pedro Moezia de Lima e Carlos Sergio Maia Mondaini.
Eeste último, o ex-preso político e jornalista Ivan Seixas conta que “esse torturador, oficial médico psiquiatra, era conhecido na OBAN pelo vulgo de Doutor José. Entre outras proezas gozava nas calças ao ver as companheiras nuas se retorcendo com os choques elétricos aplicados por ele”. Daí podemos entender o tamanho da urgência desses militares reformados contra a volta do conhecimento da História em uma Comissão da Verdade. Invocam os nomes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para melhor abrigo da pessoa criminosa. Mas todos sabemos, por delegação expressa do povo as forças armadas jamais abrigarão ou abrigariam o crime e a perversão.
Ou viveríamos então em uma democracia sob tutela, onde os comandos militares fingem que não têm poder político,como se fossem pais benevolentes. Seriam crianças, ou incapazes, o poder civil, a República, a Presidenta, os Ministros, o Congresso, a Justiça? Quer esses amotinados desejem ou não, vem chegando a hora do esclarecimento e da recuperação histórica de homens e mulheres, que viveram em condições-limite. Personagens como estes voltarão:
“Odijas Carvalho de Souza (1945-1971)
Odijas foi levado para o Hospital da Polícia Militar de Pernambuco em estado de coma, morrendo dois dias depois, aos 25 anos… ‘No dia 30 de janeiro de 1971 fui acordado cedo por uma grande movimentação. Por volta das 7 horas, Odijas passou diante da cela, conduzido por policiais. Apesar da existência da porta de madeira isolando a sala do corredor, chegaram até nós os gritos de Odijas, os ruídos das pancadas e das perguntas cada vez mais histéricas dos torturadores. Durante esse período, Odijas foi trazido algumas vezes até o banheiro, colocado sob o chuveiro para em seguida retornar ao suplício. Em uma dessas vezes ele chegou até a minha cela e pediu-me uma calça emprestada, porque a parte posterior de suas coxas estava em carne viva. Os torturadores animalizados se excitavam ainda mais, redobrando os golpes exatamente ali”.
Ou deste jornalista, intelectual, frágil de corpo e gigante de espírito:
“ – Teu nome completo é Mário Alves de Souza Vieira? – Vocês já sabem.
– Você é o secretário-geral do comitê central do PCBR?
– Vocês já sabem.
– Será que você vai dar uma de herói? …
Horas de espancamentos com cassetetes de borracha, pau-de-arara, choques elétricos, afogamentos. Mário recusou dar a mínima informação e, naquela vivência da agonia, ainda extravasou o temperamento através de respostas desafiadoras e sarcásticas. Impotentes para quebrar a vontade de um homem de físico débil, os algozes o empalaram usando um cassetete de madeira com estrias de aço. A perfuração dos intestinos e, provavelmente, da úlcera duodenal, que suportava há anos, deve ter provocado hemorragia interna”.
Para essas vidas vem de longe um voz coletiva que se ouvirá: presente
Urariano Mota, Direto da Redação
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), confirmou nesta sexta-feira as declarações citadas pelo presidente do PT, Rui Falcão, em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Ao jornal, Falcão afirmou que Kassab acreditava que o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) apoiaria a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, em uma eventual disputa contra seu colega de partido Aécio Neves. Apesar de confirmar as declarações, Kassab disse que isso se tratava apenas de uma “avaliação pessoal”.
Em entrevista ao jornal, Falcão disse que Kassab o confidenciou que “o (José) Serra (PSDB) não vai mais ser candidato a presidente da República”. “Para Dilma Rousseff, a melhor coisa que poderia acontecer é o Serra prefeito de São Paulo. Porque se tiver Dilma e Aécio (Neves, do PSDB), Serra é Dilma (na disputa presidencial de 2014)”, afirmou Falcão.
Nesta sexta-feira, após passar por evento do PSD que debate a questão das privatizações, Kassab deu como certa a candidatura do “amigo e parceiro político” José Serra para a prefeitura de São Paulo. Segundo Kassab, o ex-governador “está feliz” com a possibilidade de ser novamente prefeito da capital paulista e que seu “foco mudou” do plano nacional, em que perdeu as últimas eleições, para o âmbito municipal, em que pretende derrotar o candidato petista Fernando Haddad.
“Serra mudou o foco – não que tenha abandonado o plano nacional. Ele está feliz, seus olhos brilham, está determinado, motivado, é positivo para a cidade que tenha um candidato tão qualificado quanto ele”, disse Kassab. O prefeito, que chegou a dizer que Serra não se candidataria em 2012, declarou ter uma rotina de diálogo diário com o aliado. “Todos sabem que minha conversa com Serra é uma rotina, converso todos os dias com ele”, afirmou o prefeito.
Kassab afirmou que não está definido ainda quem o partido apontaria como vice do postulante tucano no caso da consolidação de sua candidatura. Questionado se apresentaria o vice-governador Guilherme Afif Domingos, o prefeito afirmou que poderia também apresentar Alda Marco Antônio.
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff embarcará neste sábado à noite para Hannover, na Alemanha. Na segunda e na terça-feira, participará da CeBIT, a maior feira mundial de tecnologia de informação. O Brasil é o destaque da edição deste ano do evento.
Dilma participará da abertura da feira e, mais tarde, de um jantar oferecido pela chanceler alemã Angela Merkel. Em seguida, elas terão um encontro privado.
A situação financeira internacional e as medidas de ajuda aos países em crise devem ser os principais assuntos da conversa. Em evento no Palácio do Planalto, Dilma Rousseff apontou na quinta-feira a existência de um “tsunami monetário” derivado da emissão de moeda nos países ricos, como Estados Unidos e nações da União Europeia.
Segundo Dilma, os países ricos adotaram uma “política monetária absolutamente inconsequente” e “perversa” que tem prejudicado os países em desenvolvimento, como o Brasil. A presidente disse que é preciso tomar medidas para impedir que “os métodos de saída da crise dos países desenvolvidos impliquem na canibalização dos mercados dos países emergentes”.
Dilma e Merkel também devem tratar do programa de concessão de bolsas em universidades estrangeiras, o Ciência Sem Fronteiras, além de discutir cooperação energética e os termos da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, em junho.
Na terça-feira, Dilma fará, ao lado de Angela Merkel, uma longa visita à CeBIT, com especial atenção ao pavilhão das empresas brasileiras. Depois, devem fazer declaração conjunta à imprensa. No mesmo dia, também será oferecido um almoço a empresários dos dois países.
A Secretaria de Imprensa da Presidência informou nesta sexta-feira que Dilma Rousseff deverá chegar ao Brasil entre as 23h de terça e a madrugada de quarta-feira.
A comitiva será formada pelos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Marco Antônio Raupp (Ciência e Tecnologia), Paulo Bernardo (Comunicações), Helena Chagas (Comunicação Social), além do assessor internacional Marco Aurélio Garcia e os governadores petistas Jaques Wagner (BA) e Tarso Genro (RS).
(Yvna Sousa | Valor)
“A presidenta Dilma Rousseff criticou hoje (1) o “tsunami monetário” provocado pela liberação de recursos na busca de combater a crise financeira em países desenvolvidos. A presidenta criticou também a guerra cambial entre os países.
“Nos preocupamos, sim, com esse tsunami monetário em que os países desenvolvidos que não usam políticas ficais da ampliação da capacidade de investimento para retomar e sair da crise estão metidos e que, literalmente, despejam US$ 4,7 trilhões no mundo ao ampliar [os problemas], de forma muito adversa, perversa para o resto dos países, principalmente os em crescimento, que são os emergentes”, disse.
A presidenta falou também em “canibalização” dos países emergentes, provocada pelas medidas dos países desenvolvidos para sair da crise e em uma “política monetária inconsequente do ponto de vista do que ela produz sobre os mercados monetários”.
Em cerimônia de assinatura de um compromisso para propiciar melhores condições de trabalho a trabalhadores da construção civil, elaborado por centrais sindicais, governo e setores do empresariado, a presidenta falou sobre as condições adversas de concorrência enfrentadas pela indústria brasileira e a guerra cambial. “Hoje, as condições de concorrência são adversas não porque a indústria brasileira não seja produtiva, não porque o trabalhador brasileiro não seja produtivo, mas porque tem uma guerra cambial baseada em uma política monetária expansionista que cria condições desiguais de produção”, disse.
O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, assinado hoje, é um conjunto de diretrizes para melhorar as condições de trabalho nos canteiros de obras do país, estabelecendo condições específicas em áreas como saúde, segurança, qualificação profissional, recrutamento e representação sindical no local de trabalho.
Dilma disse ainda que, em 2012, o governo pretende que a taxa de investimento do Brasil ultrapasse, pela primeira vez na década, os 20% do Produto Interno Bruto (PIB).”
by Tarso Cabral Violin |
A presidenta Dilma Rousseff visitou hoje em São Bernardo do Campo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presidenta chegou por volta de 15h40, e saiu por volta das 19 horas.